O Servo E Os Ministros

Do livro “O Sábio Coração”

Baseado em uma alegoria de Baal HaSulam – Frutos de um Sábio, Cartas (p 25)

Era uma vez um rei
Que gostava tanto do seu servo,

Quis fazer o servo
Superior a todos os seus ministros.
Ele reconhecia sua grandeza,
E o amor infalível dentro do coração de seu servo.

Mas não era coisa de rei
Promover uma pessoa
De uma vez
Sem nenhuma razão aparente.

Pelo contrário, a forma adequada para um rei
É divulgar as suas razões para todos,
Revelando sua profunda sabedoria.

O que o Rei faz?

Ele designou o seu servo
Para proteger seu próprio castelo.

Ele também pediu a um dos ministros,

Que tinha o dom da comédia,
Para fingir ele era um rebelde
Contra o reino,
E, para atacar o castelo
Quando os guardas do rei estivessem despreparados.

O ministro fez o que foi dito.
Com grande desenvoltura e astúcia
Ele fingiu assaltar o castelo do rei.
O servo, agora a guardava o castelo,
Arriscou sua vida e salvou o rei.

Ele lutou contra o ministro
Com incansável bravura
Até que todos pudessem ver claramente
Seu amor e fidelidade
Para com seu rei.

Em seguida, o ministro tirou o disfarce
E todos riram com a alegria
Já que o servo tinha lutado com toda sua força
Só para descobrir que era tudo
Imaginário, completamente irreal.

Riram ainda mais
Quando o ministro contou
Sobre seu personagem imaginário,
Profundamente cruel no coração,
E, do grande medo
Que ele tinha certeza de ter visto.

E cada detalhe
Nessa luta terrível
Trouxe muitos risos e muita alegria.

Mas mesmo assim,o servo era ainda um servo,
E sem estudo, também.
Como ele poderia ser superior
A todos os ministros do rei e servos?

O rei ponderou esta questão,
E, como antes, ordenou que o mesmo ministro
Fingisse ser um ladrão assassino
E travasse uma guerra amarga contra ele.

O rei estava certo
Que, na segunda guerra,
Ele revelaria ao seu servo uma sabedoria admirável,
Suficiente para torná-lo digno
De liderar todos os ministros.

E assim o rei, mandou o servo
Proteger o tesouro do reino.

E esse mesmo ministro vestido
Como um assassino cruel
Partiu para roubar as riquezas secretas do rei.

O pobre guarda
Lutou mais uma vez com toda sua força
E, com dedicação plena
Até que sua quota fosse preenchida.

Em seguida, o ministro tirou o disfarce
E houve grande alegria
No palácio do rei,
Ainda mais do que antes
Já que os detalhes dos truques do ministro
Trouxeram grandes risadas.

Pois ele teve que exibir
Ainda mais sabedoria e astúcia.

Pois agora estava evidente
Que não havia qualquer crueldade
No reino,
E aqueles que foram considerados cruéis
Eram apenas brincalhões.

Na verdade, o ministro precisava grande ingenuidade
Para convencer aparecer como vilão.

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