Tetzavé (Ordem)

Do livro “Divulgando Uma Porção”

(Êxodo, 27:20-30:10)

 

Sumário da Porção

Na porção, Tetzavé (Ordem), o Criador fornece a Moisés os detalhes adicionais a respeito do tabernáculo e ordena os filhos de Israel a levarem o óleo de oliveira para acender a vela interminável na tenda do encontro fora do véu, para que ele possa arder do anoitecer ao amanhecer.

O Criador instruiu Moisés para nomear Aarão e seus filhos, Nadáv, Avihu, Elazar e Itamar para serem seus sacerdotes. Ele elabora sobre o mandamento de preparar as vestes sagradas “pela honra e glória” (Êxodo, 28: 2): a couraça, franja, casaco e o resto das vestes do sacerdote.

Posteriormente vem uma explicação sobre a santificação de Aarão e seus filhos para seus papeis no tabernáculo. Isto inclui sua oferenda de um boi e dois carneiros no altar, de incenso a ser posicionado dentro do tabernáculo diante do véu e como  o incenso deve  ser  feito. Finalmente, Yom Kipur (Dia do Perdão) é mencionado, que deve tomar lugar uma vez por ano.

 

Comentário

A porção Tetzavé (Ordem), é muito pés-na-terra, curta e pragmática. A inteira substância da Criação é o desejo de receber. Esta é a base sólida da qual devemos começar. Devemos sentir a vontade de receber dentro de nós dividida em quatro níveis: inanimado, vegetativo, animado e falante. Todos nossos desejos estão divididos desta maneira e damos-lhe a forma da doação, nomeadamente os direcionando para dar. Todos os desejos devem estar direcionados para nossa conexão “como um homem com um coração” *, com amor pelos outros, como em “Ama teu próximo como a ti mesmo. “**

À extensão que corrigimos cada um de nossos desejos, formamos a imagem do homem, assim nos tornando similares ao Criador. Este é Adam HaRishon (o primeiro homem), que se quebrou e dividiu em uma miríade de almas. Nosso propósito é reunir essas almas nessa única alma. Alcançamos isso ao anular nossos egos e conectarmos todos nossos desejos. A conexão é nos níveis de inanimado, vegetativo, animado e falante. Nestes graus gradualmente reconectamos todas as coisas na nova realidade que a Torá descreveu.

Primeiro, o óleo para a lâmpada é um óleo especial que deve ser aceso de uma maneira especial. Subsequentemente, da luz emitida, podemos preparar as vestimentas do sacerdócio que vestem a vontade de receber.

A vontade de receber permanece a mesma, quer ela se esforce pelo benefício dos outros ou a si mesma. A diferença reside em como a usar, para seu próprio bem ou pelo bem dos outros. Isto é, queremos usá-la para beneficiar a nós mesmos, até se for prejudicial para os outros? Ou queremos beneficiar os outros? Estas são nossas duas opções, com miríade de variações.

Tudo isto se relaciona a “vestimentas” sobre o desejo. A Torá detalha como desenhar estas roupagens – como colocar as intenções certas sobre nossos desejos, ou seja, os graus Yod-Hey-Vav- Hey, ou   graus   de Aviut (densidade,    vontade    de    receber) Alef (um), Bet (dois), Guimel (três) e Dálet (quatro).

Os desejos corrigidos podem ser do inanimado (inerte), tais como a construção da tenda de encontro e a arca da aliança, ou do vegetativo, tais como lã ou linho, ou do animado, que são as próprias oferendas.

O “falante” são pessoas que estão unidas no seu grau e que usam as roupas que se adequam ao alto sacerdote, tais como a couraça, um cinto, uma mitra ou uma túnica. O alto sacerdote é aquele cuja direção é inteiramente para a doação, amor pelos outros, através do qual esta pessoa alcança o Criador. Há um sacerdote e um alto sacerdote. Isto é, há Katnút (infância) e Gadlút (maturidade) neste grau. Estas são as fases através das quais devemos progredir em prol de corrigir nossos desejos.

A soma do desejo que o Criador criou em cada um de nós é de 613 desejos, que são 613 desejos que devemos inverter da inclinação de receber para o desejo de doar sobre os outros. É assim que nos conectamos uns com os outros, reunindo todos estes desejos em um único mecanismo.

 

Perguntas e Respostas

Podemos mudar desejos através de nossas intenções?

Sim, podemos mudar desejos através de nossas intenções. Ao querermos dar uns aos outros, atamos nossos  desejos  como  um   único   corpo   em   um Kli (vaso)   conhecido   como Beit   HaMikdash (literalmente A  Casa  da  Santidade;  trad.  Templo). Bait (casa)  é  um Kli  de  Kedushá (santidade), doação, amor pelos outros, a direção de dar. Este é o Adam que construímos, nossa alma comum, Shechiná (Divindade), a Assembleia de Israel, Malchut de Atzilut e lá aparece o Criador.

Esta porção explica que nossos desejos estão divididos, também. Os escritos do ARI ensinam-nos que nossas almas consistem de Shóresh, Neshamá, Guf, Levush, Heichál (raiz, alma, corpo, veste, salão, respectivamente. Shóresh está dentro de nós. Neshamá é nossa parte mais interna. Guf são os desejos em si mesmos e Levush e Heichál são acréscimos.

A Torá conta-nos que a Levush (veste) consiste  de  cinco  tipos  de  vestimentas  do  alto  sacerdote. Heichál (salão) são as imediações – a tenda do encontro com todos seus detalhes. É claro, nada disto se relaciona a qualquer tenda física, pessoa, vasos ou a uma lâmpada. Em vez disso, o texto relaciona-se ao modo como desenvolvemos a vontade de receber para trabalhar em prol de doar, como o Criador doa sobre nós. Através destas correções de muitos graus e partes nos nossos desejos, alcançamos similaridade com o Criador e Dvekút (adesão) com Ele.

O fim da porção também menciona Yom Kipur (o Dia do Perdão). Todas as correções que realizamos durante o ano, as preparações, correções sobre as nações do mundo, sobre o povo de Israel e sobre os Levitas e sacerdotes, trazem-nos ao grau do alto sacerdote. Quando nos elevamos acima destes desejos e os trazemos juntos a um lugar de doação geral, chamado Beit HaMikdash, um lugar de união especial onde alcançamos unidade com o Criador – o ponto de Dvekút – isso é chamado “o trabalho do sacerdote no Santo dos Santos no dia da expiação”.

Aarão e seus filhos estão todos na espiritualidade, todavia sabemos que a espiritualidade não é transferida por herança. Muitos Cabalistas não tiveram filhos, ou tiveram filhos que não se tornaram Cabalistas. E ainda assim, vemos uma ordem muito clara de Aarão e seus filhos. Além do mais, alguns pesquisadores afirmam que é possível achar genes de sacerdotes até hoje. Qual é o sentido desta ordem?

Isto é verdade: eles podem ser achados tanto no mundo material como no mundo espiritual. Há muitas razões para isso, mas o que compreendemos é que um Kli (vaso) que está em doação, ou seja, um Partzuf espiritual, ou Neshamá (uma alma) que trabalha em doação em prol de doar – opera em doação ativa e gera um Partzuf mais avançado, chamado um “filho”.

É um “filho” o próximo grau do sacerdote?

Sim. É por isso que é impossível que um sagrado Partzuf surja de um Partzuf que não doe em prol de doar ou receba em prol de doar. No nosso mundo, podemos ou não prestar atenção a isto pois ao se projetar na corporeidade, torna-se simples costumes. Mas na espiritualidade, compreendemos de onde vem; um Partzuf que tem uma Massach (tela), Aviut (densidade) e Ór Chozêr (Luz Refletida) e trabalha em santidade não pode produzir um ato impuro. É por isso que o sacerdócio é herdado de pai para filho.

Porque não sabemos o que aconteceu aos filhos de Moisés, mas sabemos dos sacerdotes?

Moisés representa contato com o Criador, no qual todos estão incluídos, acima de tudo o sacerdócio. Os sacerdotes fornecem direção no trabalho do Criador, nas correções e Moisés é o ponto de contato. Esta não é uma direção, mas meramente um ponto de anexação, de Dvekút.

Em outras palavras, ele está em todos nós; não falamos de um Moisés físico.

Não, não há tal coisa como um Moisés físico; ele está dentro de todos nós. Quando nos conectamos entre nós, produzimos um Kli que produz uma sensação de conexão, união entre nós. Primeiro vem o amor pelas pessoas, como está escrito, “Ama teu próximo como a ti mesmo. ”* Posteriormente, o amor pelo Criador chega. O todo da humanidade deve alcançá-lo, o povo de Israel, bem como os não, Judeus que são atraídos a isso e podem alcançar verdadeira conexão com o Criador.

É por isso que Moisés não pertenceu aos sacerdotes, ou aos Levitas, ou a Israel; ele é um ponto acima de qualquer definição. Embora ele os inclua, ele ainda está acima deles. A correção do mundo é que todos nós nos unamos. Quanto mais nos unimos e nos tornamos semelhantes à luz superior, o Criador, mais Ele está conosco e dentro de nós.

Esta porção detalha vestimentas. Diz-se que somente os “sábios de coração” podem preparar estas vestimentas. Quem são os sábios de coração?

Os “sábios de coração” são aqueles cujos corações, ou seja, desejos, estão ordenados de acordo com Chochmá (sabedoria). Estes não são desejos vulgares, mas aqueles que foram ordenados pela luz de Chochmá. Desta forma, o começo da porção fala sobre a luz geral que reforma, que ilumina todos os Kelim (vasos). Somente com esta luz é possível levar a cabo as Mitzvot (mandamentos) descritos na porção, que é o porquê dela ser chamada Tetzavé (Ordem). A ordem do Criador vem somente para nos dar a luz que reforma. O Criador conta-nos como usá-la em prol de alcançar correções, tais como as vestimentas do alto sacerdote e a construção do tabernáculo.

É somente quando alcançamos uma certa fase de sabedoria do coração que podemos usar estas vestimentas?

O coração é o tabernáculo de todos os nossos desejos, mas somente se nós ordenarmos todos nossos desejos na ordem certa, usando a luz superior, a Menorá (lâmpada) que ilumina para essa pessoa, a luz que reforma. A “ordem certa” significa em prol de doar, de fácil ao difícil. Não é algo que precisemos de construir; isso constrói-se por si mesmo. O mandamento relaciona-se somente a nossa voluntariedade; devemos colocar-nos debaixo da luz com nosso Kli, então o Kli vai adquirir a forma da luz. Os sábios de coração não sabem como fazer tudo; eles só sabem como se prepararem para que a luz trabalhe sobre eles.

Porque é o envolvimento com as vestimentas possível somente deste ponto em diante?

“Vestimenta” é a intenção de doar.

Então quais são as intenções dos de sábio coração?

Os de sábio coração são aqueles que se preparam a si mesmos para a correção. Quando ela chega, ela traz-lhes estas vestimentas.

De O Zohar: E Vós Ordenareis

Quando lá escreve, “E vós”, significa incluir a Divindade na ordem e no discurso.  A  luz  superior, ZA e a luz do fundo, Nukva, estão incluídos juntos na palavra, “E vós”, dado que “vós” é o nome da Nukva e a Vav somada (“e”) é ZA, como está escrito, “E Vós os preservais a todos”, relacionando-se a ZA e Nukva. Zohar para Todos, Tetzavé (Ordem), itens1-2

Zeir Anpin é o Criador, a força superior, a luz que nos alcança. A nós que queremos nos conectar e construir a Nukva. Embora ela mesma não exista, esta parte foi deixada após a quebra. A alma foi quebrada e seus pedaços estão espalhados. Tanto quanto quisermos conectar, não conseguiremos. Contudo, temos a tendência para isso e em correspondência, a luz nos afeta e conecta. Se há uma inclinação adicional, então luz adicional nos influencia e conecta.

É por isso que nosso trabalho é chamado “dia-a-dia”, como em “Dia-a-dia derrama discurso” (Salmos, 19:3). É assim que chegamos ao fim do ano, o Dia do Perdão que nos conecta e nos conduz para todas as correções. E então que expiamos por nossas iniquidades.

Todavia, estas não são nossas iniquidades, mas desde o tempo da quebra de Adam HaRishon, antes de termos sido criados, dado que “a inclinação no coração do homem é má desde sua juventude” (Gênese, 8:21). Quando examinamos estas questões e as quisermos superar e nos conectar acima de todas as diferenças e ódio para alcançar o amor, alcançamos o pé do Monte Sinai.

Porque é Yom Kipur (Dia do Perdão) considerado o dia mais sagrado?

Ele é o ponto de contato de todos os desejos que  preparámos para se  conectarem a todos  em  um único Kli, para estarem em Dvekút com o Criador. Isto é, ele é a implementação de nosso trabalho neste mundo.

Depois  devemos  alcançar  a  revelação  do  Criador,  unidade  e  amor  pelos  outros. Yom  Kipur simboliza-o.

Isso é um dia especifico do ano?

Não, um dia é um grau. Se uma pessoa realiza todas as correções, o grau que um alcança é chamado Yom Kipur. Isso poderia acontecer em qualquer um dos dias do ano pois não se trata de um dia, mas de um estado espiritual.

O que há de tão especial neste dia que somente a qualidade conhecida como o “alto sacerdote” faz a correção necessária no Santo dos Santos?

Quando somamos todas as correções nos níveis inanimado, vegetativo, animado e falante na sua forma final, alcançamos Dvekút (adesão). Tem de ser “mundo”, “ano”, “alma” e “lugar”. Isto é, ordenamos todos os desejos – inanimado, vegetativo e animado – “as vestes”, que são também a cobertura da tenda e todas nossas vestes do vegetativo. O “animado” são as oferendas de Yom Kipur. O “alto sacerdote” inclui o todo da humanidade, com todas as correções no nível humano, falante.

Se as juntarmos no dia especial chamado Yom Kipur (Dia do Perdão) isso traz-nos ao ponto       de Dvekút com o Criador. Este é o mais alto nível que conseguimos alcançar, o fim da correção e a ascensão a uma dimensão superior.

De O Zohar: Soprai o Chifre (Shofar) na Lua Nova

Assim, “Serve o Senhor com alegria”, dado que a alegria do homem atrai outra alegria, a superior. Similarmente, o mundo inferior, Malchut, quando ela é coroada, também ela prolonga do alto. É por isso que Israel se apressam a despertar um som no Shofar, que inclui fogo, vento e água, a linha do meio, que consiste das três linhas que se tornam uma e sobe para cima. Zohar para Todos, Tetzavé (Ordem), item 94

As três linhas descrevem o trabalho dos sacerdotes – Sacerdote, Levita e Israel – que descrevem nosso trabalho.  Eles  são  duas Klipot (casca/peles):  a Klipá (singular  de Klipot)  da  direita,  Ismael  e   a Klipá da esquerda, Esaú. Direita e esquerda são nosso trabalho e nossa vontade de receber, oposta à qual está o desejo de  doar e  a medida  à qual  conseguimos  somar estes  desejos  ao remover  as Klipot de Ismael e Esaú.

É assim que construímos a linha do meio, a linha de Dvekút, chamada Adam. Nesta linha, quanto mais conectamos todos estes desejos entre nós, mais alto ascendemos na nossa conexão. Estes incluem todas nossas intenções de alcançar similaridade com o Criador, doação e amor pelos outros e daí para o amor pelo Criador. Se alcançarmos união nessa linha, alcançámos o propósito da Criação.

Devemos compreender que as presentes mudanças que o mundo está a atravessar, a miríade de problemas, a crise global, são sinais que devemos começar a conectar, dado que somente ao nos conectarmos seremos capazes de resolver a crise.

Esta é a razão pela qual a sabedoria da Cabala está agora a surgir à superfície, para que a luz que reforma, a Menorá iluminada, possa brilhar sobre aqueles que se querem santificar a si mesmos e chegar ao Templo, para realizar sua tarefa no mundo. Hoje, estamos no meio da própria realização da porção, “Ordem”.

O Criador soa a uma força dominadora e opressiva, enquanto a criatura está em um estado de constante pecado e pedido por perdão. Este é um sistema algo complicado.

Pelo que deve um pedir perdão? Se está escrito, “Eu criei a inclinação ao mal”*****, então o Criador a criou. Porque devemos pedir perdão? Pelo contrário, devemos exigir, “Eu quero que TU corrijas aquilo que TU criaste em mim”. Isso é chamado “Meus filhos Me derrotaram. ”****** O Criador vai acolhe-lo. Interpretamos mal a Torá ao pensar que somos pecadores, enquanto o pecado não está em nós. Nosso único pecado está em não pedir correção. Aquilo que está em nós não veio de nós; não nos podemos culpar por aquilo com que nascemos.

Devemos dizer em respeito a todas nossas qualidades, personalidade e tudo aquilo que somos, “Ide ao artesão que me fez. ” ******* Nós não somos culpados. Nossa culpa, nossa mácula, está em não nos examinarmos e pedir correção, nos tornando semelhantes ao Criador – doando, amando os outros e benevolentes.

Quando não revelamos e não pedimos correção, é então que estamos em falta. Não cometemos a transgressão pela qual exigimos correção. Isto é simplesmente algo com o qual conectar com o Criador, para estar em constante diálogo com Ele. A inclinação ao mal é “ajuda feita contra nós”. Por um lado, ela remove-nos do Criador. Por outro lado, ela dá-nos uma razão “oficial” para nos conectarmos com Ele.

 

Termos

Vela Interminável

Uma pessoa que quer alcançar o ponto de contato com o Criador chamado “o trabalho do sacerdote no Templo”, primeiro deve zelar por sempre ter a luz que reforma, pois somente com ela é um santificado – acrescentando a direção de doar aos seus desejos, assim subindo mais perto do Criador.

Óleo de Oliveira

Na espiritualidade, “óleo de oliveira” é a luz que alcança Zeir Anpin, Malchut.

Sacerdote

Um “sacerdote” é o mais alto grau do homem. Ele vem da linha esquerda e da linha direita e alcança a pura e completa doação. Este grau inclui o grau de Biná, ZAT de Biná e o grau superior, GAR de Biná. É impossível ser um sacerdote sem também ter Levitas e Israel no interior. Isto é, um “sacerdote” é aquele que atende ao mundo inteiro, bem como a Israel e se une com todos.

É trabalho duro alcançar o grau de um sacerdote pois um deve atualizar os maiores e mais poderosos desejos.

Couraça

A “couraça” é um daqueles elementos de vestuário que pertence à parte interna da alma.

Sumário

A porção, Tetzavé, é nossa abordagem para o Criador. Se queremos nos corrigir, temos a possibilidade de fazê-lo enquanto dando aos nossos corpos materiais o que quer que precisem.    A coisa importante na vida é alcançar o mundo eterno e completo, como está escrito, “Verás o teu mundo na tua vida”*, aqui e agora. Tudo é expresso na conexão entre nós: do amor pelo homem ao amor pelo Criador. É assim que alcançamos o fim da correção. Podemos fazê-lo aqui e agora; isso depende inteiramente de nós.

* RASHI, Êxodo

** Talmude, Séder Nashim, Maséchet Nedarim, Capítulo 9, p 30b.

*** Talmude de Jerusalém, Séder Nashim, Maséchet Nedarim, Capítulo 9, p 30b.

**** Talmude de Jerusalém, Maséchet Berachot, 27b.

***** Talmude Babilônico, Maséchet Nezikin, Bába Metzia, 59b.

****** Talmude Babilônico, Maséchet Taanit, p. 20b.

******* Masechet Berachot, 17a

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