Haazinu (Dai Ouvidos)

Do livro “Divulgando Uma Porção”

(Deuteronômio, 32:1-32:52)

 

Sumário da Porção

A porção, Haazinu (Dai Ouvidos), lida com a entrada na terra de Israel. Moisés começa com um cântico que serve como recordação para o povo quando abandonarem a obra do Criador no futuro. O cântico louva a orientação do Criador e Sua escolha do povo de Israel e apresenta o povo de Israel como obstinado e que se voltou para a idolatria.

Posteriormente, há uma explicação da punição de cometer idolatria e uma afirmação de que o Criador não ajudará Israel contra seus inimigos em tal caso. Contudo, à medida que Israel se arrepender, o Criador os salvará de todos seus inimigos.

Quando Moisés termina de ler seu cântico, o Criador o ordena a subir ao Monte Nevo e olhar de lá para a terra de Israel. Ele diz para Moisés que ele morrerá e não lhe será concedida entrada na terra de Israel.

 

Comentário

A Torá contém todos os segredos do mundo. A Torá significa instrução; ela guia-nos sobre como nos devemos conduzir em prol de avançar. A Torá fala do todo da Criação e ajuda-nos a lidar com dificuldades, nos mostrando o que devemos fazer.

A grande pergunta é porque a Torá termina antes da entrada na terra de Israel. Na verdade, as lutas, problemas, os grandes dilemas e as dificuldades de lidar com tudo aquilo que espera o povo de Israel desse tempo em diante – especialmente nesta porção – já se encontra dentro de nós.

O povo havia alcançado um estado onde estavam prontos para entrar e entrar na terra de Israel, para lidar com todos os problemas e se elevarem acima deles. Foi precisamente através desta guerra que o povo adquiriu a terra de Israel. A história fala de nossos desejos, nossas forças, que se tornaram corrigidas através da luz, através de tudo o que fizemos e atravessamos no deserto em prol de estarmos prontos para entrar na terra de Israel.

O cântico, Haazinu, louva o Criador, a força de doação. Ele salienta que devemos sempre nos recordar de interpretar o que acontece com exatidão e exaltar a força de doação, o valor do amor pelos outros, que é a grande regra da Torá e para a qual fazemos tudo o que precisamos fazer. “Ama teu próximo como a ti mesmo” é mais que uma simples máxima; ela é o propósito de toda e cada ação, uma regra que inclui todos nossos esforços.

O cântico louva o povo de Israel – aqueles desejos em nós que querem subir, serem como o Criador, dando com a meta de doar ou até receber com a meta de doar. O cântico louva todos esses desejos, chamados “o povo de Israel” pois eles são os maiores e os mais importantes.

De vez em vez devemos nos recordar que o Criador nos apoia somente em ações de doação. Isto é, se desejamos receber qualquer apoio ou bênção, o mereceremos somente se avançarmos na direção da conquista da terra, na direção da conquista de todos os desejos egoístas que presentemente nos governam e os transformar na direção de doar.

Devemos vê-lo hoje no mundo, também. Estamos a ser expostos ao nosso próprio sistema corrupto, a crise global inclusiva, que pode ser solucionada somente através da conexão entre nós. Este é o único meio de nos elevarmos acima da crise geral e construirmos o que é chamado a “terra espiritual de Israel”.

Sair da crise é nosso próprio êxodo do Egito – através de grandes problemas que experimentamos, através vagueza, má compreensão e desorientação, tal como no deserto. Não fazemos ideia de para onde ir ou como chegar lá, sem metas claras, sem ideia do que devemos fazer e, todavia, chegamos à terra de Israel. Atravessamos o deserto quando desistimos de tudo a partir do desejo de estar verdadeiramente na direção de doar, em união  entre  nós.  Quando  nos  começamos  a  conectar, construímos entre nós um desejo que é Yashar El (direito a Deus), Yisrael (Israel).

Éretz (terra) vem da palavra Ratzon (desejo). É Yashar El quando todos nossos desejos se direcionam uns para os outros e a rede de conexões entre nós constrói o Kli chamado Éretz Yisrael (terra de Israel).

É por isso que está escrito que assim que a humanidade complete o processo das correções e escrutínios, a terra de Israel se espalhará pelo mundo como “A terra da beleza” *. No fim, todos os desejos da humanidade se unirão e se tornarão um, “como um homem com um coração” e esse é o tema principal do grande cântico, Haazinu.

Se não avançarmos para isso, enfrentaremos problemas e apuros que não só nos virarão ao contrário e nos direcionarão sem mercê para a meta sem apoio favorável, mas também nos mostrarão onde estamos a errar cada vez e como devemos avançar.

Moisés é somente um observador. Ele nada pode fazer mais que isso e só faz a correção geral de olhar para a terra de Israel.

Moisés é chamado o “fiel pastor”, a pura qualidade de doação. É por isso que ele consegue ver somente a terra de Israel na luz que está em GAR de Biná, pelos quais ele ajudará a pavimentar o caminho para o povo de Israel, através de sua contemplação.

“Contemplar” refere-se a correções. Estar no Rosh (cabeça) do grau é o que Moisés faz. É também assim que entramos na terra de Israel, bem como a atravessamos usando o poder de Moisés.

 

Perguntas e Respostas

O título da porção é Haazinu (Dai Ouvidos). O que é Haazinu e o que é cantar?

Não há ver antes da terra de Israel. Todos nossos Kelim (vasos) são Kelim de ouvir e ver. Ouvir é o grau de Biná e ver é o grau de Chochmá. Posteriormente, ambos sobem juntos a Kéter.

Nós mesmos estamos em Malchut, então primeiro Malchut ascende a Biná. Nós ascendemos a Biná através do deserto, onde a força de doação caminha em frente e a perseguimos, almejando acompanhá-la contra nossa vida.

Esse estado, essa jornada, é verdadeiramente um deserto: seco, sem vida, vazio, onde tudo acontece com grande dificuldade. Todavia, este é o único meio de obter a força de doação acima de nossa vontade de receber.

O homem está feito para querer desfrutar da vida. É por isso que todos nós nos esforçados a nos satisfazermos a nós mesmos. Não queremos ter consideração por ninguém, como se nossa vontade de receber nos dissesse, “Eu quero ter o mundo inteiro e o mundo vindouro e não há ninguém no mundo senão eu e o Criador, que me servirá”.

Nós temos de nos corrigir para o oposto e avançar de tal modo que todos nossos “seres”, nossos desejos, pensamentos, qualidades e tudo dentro de nós e ao nosso redor se direcione para a doação. Estas correções nos permitirão conectar ao grande e inteiro Kli e descobrir o mundo espiritual e nossas próprias vidas espirituais, onde estamos incluídos nesta imensa força chamada “Criador”. Assim, não sentimos que pertencemos ao nível animal, mas a outro nível de existência.

Construímos o que é chamado o “falante” ao adquirir a força da fé, de somente doar, nos conectarmos aos outros, achando os canais de doação e conexões que ainda não estamos a ativar.

No deserto, precisamos do poder de Moisés, que é como o sol. Yeóshua, com o qual entramos na terra de Israel, é como a lua. Quando nos elevamos acima do Egito, enfrentamos nosso próprio desejo egoísta e adquirimos o nível de Biná, o nível de Ozen (orelha), ouvir.

Moisés, que iniciou o grau em Monte Sinai, é também aquele que o termina. Sua última paragem é na entrada para a terra de Israel, no Monte Nevo. Haazinu é a transmissão da força de Moisés, que adquirimos um de cada vez durante os quarenta anos do deserto.

“Quarenta” é o sinal que subimos ao nível de quarenta, o grau de Biná. Foi por isso que foi dito que um homem está proibido de estudar a Torá (Cabala) antes dos quarenta anos de idade. O nível de quarenta significa que uma pessoa ainda não adquiriu o grau de Biná e deste modo não consegue ver. Ela não adquiriu a visão, mas somente a audição e a Torá é chamada “atingir o Criador”.

Haazinu é uma espécie de conclusão do grau de Biná?

“Conclusão” significa a conexão de todos os graus do deserto que são dados ao povo de Israel juntos, para os preparar para entrarem do deserto para a terra de Israel.

De O Zohar: Moisés revelou no Dia em que Ele Partiu do Mundo

“No tempo em que Moisés disse, ‘Dai ouvidos, Ó céus e eu falarei,’ os mundos se agitaram. Uma voz veio em diante e disse, ‘Moisés, Moisés, porque alarmas tu o mundo? Tu és o filho do homem e por causa de ti o mundo tremerá.’ Ele começou e disse, ‘Pois eu evoco o nome do Senhor.’ Nessa altura eles ficaram em silêncio e escutaram suas palavras”. Zohar para Todos, Haazinu (Dai Ouvidos), item 22

Isto conclui o papel de Moisés e ele entrega tudo a Yóshua, o grau da lua. Yóshua não doa de si mesmo, mas somente o que ele recebeu de Moisés. Yóshua adquiriu de Moisés a força de doação somente porque ele era devotado a ele. Ele não estudava, mas serviu Moisés.

Nós, também, precisamos entender que se servirmos o mundo, então subiremos e adquiriremos a Criação inteira. Este é o papel da nação Israelita, de ser “uma luz para as nações”, de nos corrigirmos e sermos “um reino de sacerdotes e uma sagrada nação” (Êxodo 19:6).

No grau do deserto, nos corrigimos e nos preparamos para servir os outros. No grau da terra de Israel, começamos a trabalhar com os desejos de receber e os transformamos naqueles que visam doar. Estes graus testemunham que estamos prontos para trabalhar com as nações do mundo, ou seja com o todo da humanidade.

O que significa que o Criador ajuda ou não ajuda a nação face a seus inimigos? Como dizemos se Ele ajuda ou não?

Nós estamos sempre no estado em que tudo está preenchido de luz e o Criador está sempre presente. Contudo, tudo isto está escondido de nós pois nós o escondemos com nossos Kelim por corrigir, com nossos desejos e pensamentos. Quanto mais corrigidos nos tornarmos – conectados entre nós em doação, amor e união – mais descobriremos a força que preenche o todo da realidade, até agora.

Deste modo, se Ele ajuda ou não depende da nossa direção. Se avançamos para Ele e trabalhamos para sermos como Ele à medida de nossa equivalência de forma com o Criador – de acordo com as leis de equivalência de forma – O descobriremos. Isso é semelhante ao modo como um rádio trabalha: Quando ele está sintonizado para receber o comprimento de onda certo, escutamos o que está a ser transmitido e em que frequência.

É suficiente o querer, ou também precisamos o levar a cabo?

Precisamos levar a cabo certas ações, mas não em prol de dizer, “Eu quero-o”, mas em prol de o realmente querer. Deste modo, querer é suficiente, mas não é simples dizer, “Eu quero-o”. Não é uma questão de palavras. Em vez disso, dentro desse desejo deve também estar a decisão de que tudo o que eu quero é que isso aconteça.

Por exemplo, se uma pessoa se deseja conectar aos outros somente para beneficiar os outros, em “Ama teu próximo como a ti mesmo”, essa pessoa deve examinar como ele ou ela tenta usar o todo da realidade a favor do outro e a partir daí, em favor de mais e mais pessoas. Isso é o modo oposto de como as pessoas agora atuam, quando usamos o todo da realidade para nós mesmos.

Em outras palavras, o outro se torna mais importante que o eu?

Este é o sentido de “como a ti mesmo”, mais que a ti mesmo. É tal como uma mãe trata seu bebê.

Isso deve estar nas intenções? Não é suficiente fisicamente dar aos outros tudo o que tenho?

Não se trata do mundo físico, que é completamente insignificante aqui. Isto diz respeito à conexão dos corações, nossas almas, nossas emoções. O todo da realidade – o todo da matéria que foi criada – consiste de desejo. Com “desejo”, pretendemos dizer sua direção e como o usamos. De nada precisamos senão querer, como está escrito, “O Senhor terminará por mim” (Salmos 138:8).

A força superior que descobrimos aqui entre nós é o que constrói a rede. Esta é a obra de Deus. Não precisamos fazer nada; não há ações em nós; nós não conseguimos fazer coisa alguma a não ser pedir que seja feita. Vimos com aqueles que erraram em diferentes ações na jornada pelo deserto, quando não sabiam como pedir, como exigir, como revelar.

Há um elemento aqui que parece educativo. O Criador aparentemente está a dizer, “Eu sei que vocês vão pecar na vossa direção de alguma maneira. Serão punidos por isso e então se arrependerão”. Que bem virá daí?

Quando educas uma criança, não dizes tal coisa, mas em vez disso, “Escuta, é melhor para você fazer isto ou aquilo”, enquanto dando um exemplo à pessoa. Quando a criança erra, a deixamos entender que isso foi um erro. Mas não dizemos a uma criança, “Sabemos que vais cometer erros, então tem cuidado senão será punida, mas então vai se arrepender e ficará bem”. Estas não são palavras úteis.

Não nos é exigido que sejamos bons. Rabi Akiva  sabia  da ruína do  Templo  em  avançado, então quando a ruína finalmente chegou, ele riu-se. Jacó queria falar do que se estava a passar aos seus filhos acerca deles. Rabi Shimon sabia que tipo de livro ele escrevia e para que tempos, bem como o que aconteceria. Entretanto nós, também precisamos experimentar estes eventos. Deste tempo em diante, começamos a descobrir que tudo está bem diante de nós e o que está preparado para nós.

Está claro que cometeremos erros em cada passo do caminho e cada passo do caminho e cada um de nós vai descobrir o pecado de Adam HaRishon (Adão) em todos os nossos 613 desejos. Todavia, nosso erro será se não pedirmos, se não pedirmos e exigirmos da força superior, o Criador. Somente quando nos conectarmos com os outros tanto quanto pudermos descobriremos quanto os odiamos e repelimos. Deste modo, devemos exigir do Criador para manter a conexão e não nós, ou o resultado será ora uma corrupção, ou descobriremos que é o oposto e fugimos.

Não precisamos ter medo de revelar a quebra entre nós, o ego maior. Também não precisamos nos dobrar a outros deuses. Em vez disso, devemos pedir a correção aqui, em vez de fugirmos.

Se fizermos isto, faremos tudo corretamente e não cometeremos erros. Contudo, na verdade, cometemos erros cada vez pois não conseguimos propriamente descobrir nosso ponto de contato com o Criador. Devemos esforçar-nos na abordagem correta, também, onde tentamos agir como bebês. Mas depois de grandes esforços e tremendo trabalho, devemos ainda assim errar, revelar a quebra e aprender que somos incapazes. Somente então descobrimos o tipo certo de mal.

Descobrimos o mal a partir do tipo certo de quebra, da adequada. Para isso, também, nós precisamos da luz, da revelação do Criador. Quando isso acontece, vemos o lugar que o Criador precisa concertar. Vemos a grande quebra, a grande correção e recebemos tudo pré-preparado. De fato, estamos somente presentes no processo enquanto ele acontece, com nossos grandes egos, as revelações e a quebra e sua correção.

Qual é a ideia por trás de subir o Monte Nevo? Moisés subiu e vislumbrou, mas não foi permitido entrar na terra de Israel. Isto soa cruel porque ele foi permitido de ver a beleza de longe, mas não foi permitido de a alcançar.

O Criador disse para Moisés avançar que eles se aproximavam da terra de Israel e que ele ia morrer e que Yóshua o substituiria. Isso soa desumano, sem coração, mas o grau de Moisés não está diretamente relacionado à terra de Israel no fim da correção.

Moisés representa o todo da luz do sol, toda a luz. Mas por agora, a terra precisa ser conquistada e corrigida e somente a força de doação pode entrar na terra de Israel, somente Yóshua, a luz da lua. Ao deixa-lo entrar e corrigir essa força – a luz da lua – o papel de Yóshua termina e somente então chega o fim da correção.

Assim que o povo de Israel tiver entrado na terra de Israel, há somente ruínas, expulsões e exílios. Passado algum tempo há um retorno à terra de Israel e somente agora implementamos todas as correções e chegamos a um estado onde há revelações da genuína terra de Israel e o desejo de receber com a meta de doar. É então que chegamos a esse estado conhecido como (Samuel 2, 23:20) “um valente soldado de Cabzeel(Rav Pe’alim Mekatze’el).

Todas as correções que fizemos durante as gerações se reunirão em uma única correção, a rede de conexões entre nós, entre todas as almas, aparecerá de uma só vez e todos estarão verdadeiramente conectados. É então que a força de Moisés irromperá com a luz do sol, juntamente com Yóshua, a força da lua – “as duas grandes luzes” (Gênese 1:16), e nós chegaremos a um dia que é todo bom.

Fizemos quaisquer correções no caminho? Parece que nossa presente situação é pior que nunca.

Até agora, só nos preparamos. Não fizemos correções até então e não revelamos todas as corrupções. Somente agora, nesta crise, estamos a começar a divulgá-las. A corrupção e a correção estão próximas; elas estão atadas uma à outra. Se desejarmos, podemos fazê-lo muito rapidamente pois não há necessidade que as correções sejam demoradas.

Isso depende de nós? Parece que o Criador faz tudo.

Isso depende do nosso pedido. Podemos apressar os tempos. Está escrito (Maséchet Berachot, 49a) que Israel santificam (apressam) os tempos. Devemos “evocar” o Criador para corrigir. Essa é a força de doação que está entre nós, a luz escondida que está presente até agora e que nós devemos evocar para nos corrigir.

 

Termos

Um Povo de Pescoço Obstinado

Nós temos os lados de Panim (face) e Achoraim (dorso). Os Achoraim do grau são os desejos mais duros e egoístas de receber e não dar. “Obstinado” significa grande dificuldade; estes são os maiores desejos, os mais duros e certamente eles se encontram em Israel e não noutro lugar.

Embora vejamos que a crueldade existe em todos, é tanto o mais assim em Israel pois quando chegamos a estas grandes correções, nós nos conectamos e escrutinamos os piores Kelim (vasos) e nos tornamos um povo de pescoço obstinado. É impossível evitar isto.

Uma pessoa vulgar não é considerada de pescoço obstinado. Em vez disso, somente aqueles que caminham no caminho das correções se tornam mais rígidos, cada vez mais descobrindo a inclinação ao mal, como está escrito, “Aquele que é maior que seu amigo, sua inclinação é maior que a dele” (Talmude Babilônico, Maséchet Sucá, Capítulo 5, 52a).

Orientação do Criador

A orientação do Criador significa que não há ninguém além Dele. No caminho, só precisamos trazer o catalisador entre nossas ações e as Suas – a exigência que venha a acontecer. Sem nossa exigência não virá a acontecer, mas na verdade o Criador começa e termina toda a situação e nós só pedimos no meio.

Não é um simples pedido. Precisamos saber pelo que estamos a pedir e como Ele o executa. É assim que Ele sabe que chegámos a conhecer o sistema inteiro, bem como a Ele.

Punição

Uma “punição” é a incapacidade de doar porque não há nada pior senão lhe ser negado isso; é semelhante ao modo como consideramos a recepção a coisa mais importante.

Monte Nevo

Este é o lugar de Biná, o lugar de Moisés, onde esta força se encontra até que ela alcance a redenção completa e então ela aparece.

Vislumbrar Sobre a Terra

Esta é a correção de ver, chamada “vislumbrar”. Histaklut (olhar) dos Eyinaim nos ACHP é o que Moisés faz. É assim que ele realiza correções sobre a terra de Israel, para que o povo possa entrar na terra com sua bênção, sua força e possam continuar as correções. Yóshua já os conduz com a força de Moisés.

Idolatria

Quando nos voltamos para nós mesmos ou para qualquer outra força no mundo senão a única, Força doadora, que se encontra escondida entre nós e deve ser revelada, isto é chamado “idolatria”. Devemos voltar-nos para ela e pedir que seja revelada e nisto irá consistir a correção.

Sumário:

Nós precisamos fazer a conexão inteira de “Ama teu próximo como a ti mesmo” entre nós. Não é simples, mas é a grande regra da Torá. Amar os outros é o todo da realidade que se deve reunir. Hoje, descobrimos que o mundo inteiro precisa disto – esse é o único modo em como seremos capazes de sair das crises nas quais nos encontramos hoje.

Estamos verdadeiramente em um estado quebrado, que na realidade são boas notícias, porque então podemos descobrir o negativo em nós. Quando o fizermos, precisamos somente de exigir do Criador, juntos com nossa força comum, que Ele nos conecte aos outros e então O descobriremos e descobriremos a vida espiritual perfeita, pacifica, em harmonia interminável para todos, aqui e agora.

 

* Nesse dia levantei MINHA mão sobre eles, para os trazer para fora da terra do Egito para uma terra que Eu havia procurado para eles, fluindo com leite e mel; esta é a beleza de todas as terras.

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