Másaei (Jornadas)

Do livro “Divulgando Uma Porção”

(Números, 33:1-36:13)

 

Sumário da Porção

A porção, Másaei (Jornadas), descreve as jornadas dos filhos de Israel, as paragens onde estacionaram no deserto e suas preparações finais para entrar na terra de Israel. A porção detalha vários mandamentos, tais como a obliteração da idolatria, cidades de refúgio, regras a respeito de matança involuntária, nomear presidentes para as tribos sob a liderança de Yeóshua (Josué), filho de Nun e Elazar o sacerdote, dedicar cidades ao povo da tribo de Levi e uma descrição das fronteiras da terra.

A porção termina com a continuação da história das filhas de Zelofeade, o medo da tribo de Ménashe que suas mulheres casassem com homens de outras tribos, assim fazendo com a tribo perdesse seus lotes. Em consequência, Moisés emite um mandato proibindo as filhas de Zelofeade de casarem com homens de outras tribos, bem como outras proibições que dizem respeito a casamentos de pessoas de diferentes tribos.

 

Comentário

A porção é uma preparação para entrar na terra de Israel. Nesta fase, começamos o trabalho interno, nos elevando a um grau onde nossa vontade de receber se conecta à força superior. Aqui descobrimos a força superior pois vivemos dentro desse desejo.

Está escrito que a terra de Israel é a terra onde o Criador está presente desde o princípio do ano até ao seu fim. Isto é, Ele está sempre na terra de Israel, em um desejo direcionado inteiramente à doação, Yashar El (direito a Deus). Descobrimos a força superior dentro desse desejo e estamos em Dvekút (adesão) com ela. Esta é a intenção da terra de Israel.

Disto, podemos aprender a que medida não estamos na terra espiritual de Israel, mas na corpórea. Os Cabalistas contam-nos que nos foi dada a oportunidade de regressar à terra corpórea (física) de Israel para que possamos subir à espiritual. Por este propósito, todos devemos estar juntos, unidos como em uma família, “como um homem com um coração”, como em “Todos de Israel são amigos” e como em, “Ama teu próximo como a ti mesmo”. Nos conectámos sob a estipulação de garantia mútua, pois somente se encontrarmos este critério entraremos na terra de Israel.

Todas as condições e leis que adoptámos até então – e tentámos manter enquanto lidando com problemas que surgiram dentro de nós como desejos desfavoráveis que devem ser corrigidos – foram corrigidas na porção anterior, Matot (Tribos). Em Matot, ordenámos os Kelim (vasos) como um sumário do que atravessámos durante nosso período no deserto, quando subimos ao estado de querer doar em prol de doar. Agora enfrentamos a entrada para a terra de Israel, a vontade de receber em prol de doar.

Por esta razão, diante de nós está um sumário das questões anteriores e um último exame das condições. Somos coordenados no nosso estado corrigido, um estado chamado “a terra de Israel”. Por um lado, devemos estar conectados a todas as tribos, e todos os outros, nossos irmãos. Devemos estar em um estado de “todos de Israel são amigos”, “como um homem com um coração”, procurando o favor de todos e devemos estar em equivalência entre nós.

Por outro lado, precisamos ver outros aspectos do povo: detectar as doze tribos e aderir à proibição contra a miscigenação. Essa proibição significa que devemos corresponder o desejo certo ao ato certo. Isto é chamado, “condizer uma mulher com um homem” para que eles estejam em congruência e possam alcançar os adequados, bons resultados e não sejam confundidos um pelo outro. Para obter alguma coisa, devemos trabalhar com os desejos com os quais nascemos e não confundir os outros com concretizações no nível terreno.

O mesmo é verdadeiro para as cidades de refúgio, a divisão da terra e as fronteiras da terra. A palavra, Éretz (terra), vem da palavra, Ratzon (desejo). Ao conhecermos o nosso próprio desejo e o desejo geral das pessoas, devemos todos, como células em um organismo, trabalhar como rodas dentadas de uma maneira uniforme para alcançar o estado de “o povo de Israel na terra de Israel”. Então, de acordo com o nível de congruência entre nós, a integração favorável e a conexão certa, sentiremos que a força superior está presente entre nós. Esse estado nos protegerá contra todo o apuro e praga, da menor à maior.

Se todos chegarmos, até se somente um pouco, a um estado que se assemelhe a esse desejo, um estado de doação mútua, amor mútuo, conexão mútua, como a verdadeira definição da terra de Israel, estamos garantidos de sermos recompensados com a força superior. Seremos recompensados com o “telhado” espiritual mais forte possível, debaixo do qual prosperaremos e afastaremos nossos inimigos.

 

Perguntas e Respostas

O povo de Israel regressou à terra de Israel há sessenta e quatro anos atrás, mas ainda procura um verdadeiro sentido para estar “na terra de Israel”. O que significa verdadeiramente estar em Israel?

O homem é composto da inteira vontade de receber (que é o coração) e o pensamento (que é a mente). Estes são os dois elementos principais que existem em nós, que distinguem os humanos dos animais, das bestas. O corpo do homem é um organismo que faz parte do reino animal, mas somos distinguidos desse reino pelos nossos desejos e pensamentos. Por essa razão, são somente nossos pensamentos e desejos que devemos corrigir.

Nossos desejos estão divididos em “desejos corpóreos” por comida, reprodução e família e “desejos sociais” por dinheiro, respeito e conhecimento. Podemos querer muitas coisas, mas todos nossos desejos basicamente se encaixam nessas sete vontades primárias. Queremos preencher todos nossos desejos, tanto no nível físico-corpóreo de comida, reprodução (sexo) e família e no nível social dinheiro, respeito, poder e conhecimento. Todos estes desejos existem em todos, mas em combinações diferentes em cada um de nós.

Há outros desejos que surgem nas nossas vidas do dia-a-dia dos quais estamos inconscientes, tais como os desejos entre as pessoas. Estes desejos são voltados para os outros, tais como aquele que dá de si mesmo aos outros, não procurando obter qualquer benefício para si mesmo. Estes desejos são os 613 desejos entre o homem e homem.

Quando nos conectamos aos outros sem a meta de explorar ou ganhar, mas verdadeiramente sair de nós mesmos pelo bem dos outros, descobrimos esses 613 desejos. Primeiro o descobrimos na sua forma egoísta, mas se os alternarmos para trabalhar pelo bem dos outros, esta é uma correção, a realização de um Mitzvá (boa ação/mandamento).

Nós realizamos os Mitzvot (plural de Mitzvá) através da luz que vem até nós quando estudamos a sabedoria da Cabala corretamente. Ela é chamada “a luz que reforma”. A sabedoria da Cabala é chamada “Torá”, “A Torá da luz”, “a interioridade da Torá”, ou “a verdadeira lei (Torá) ”, dado que ao estudá-la atraímos para nós a luz que corrige os desejos entre nós.

Corrigir os 613 desejos entre o homem e homem conduz um ao desejo corrigir que inclui os 613 desejos de amor, doação, amizade, união, conexão e garantia mútua. Este desejo é chamado “a terra de Israel”, onde todos os desejos são Yashar El (direito a Deus, ao Criador). Eles são Yashar El não somente devido a nossa abordagem para os outros, para os amigos, para o povo de Israel, mas porque este é um desejo de doar, o mesmo desejo do Criador, um desejo de fazer o bem a todos.

Assim, quando alcançamos a terra de Israel, o desejo direito aos outros, também vivemos na terra física de Israel. Isso, contudo, deve ser sob a condição que temos uma conexão recíproca, chamada “a terra espiritual de Israel”, um estado de “todos de Israel são amigos”.

É por isso que os Cabalistas tais como Baal HaSulam (Rav Yehuda Ashlag) e o Rav Kook escreveram que hoje nos foi dada uma oportunidade para regressar à terra corpórea de Israel. Contudo, estamos ainda não a merecemos, para que possamos alcançar a correção – conexão – em um curto espaço de tempo que nos foi dado. Os Cabalistas explicam que se não contemplarmos isto e avançarmos nessa direção, não merecemos permanecer aqui e seremos exilados.

Porque há tão rígida divisão em doze tribos com uma proibição contra miscigenação?

“Conectar” significa casar. Os diferentes órgãos nos nossos corpos trabalham muito diferentemente uns dos outros. Não podes conectar os rins com os pulmões ou o fígado ao coração porque cada órgão trabalha dentro do seu próprio sistema. É como um motor no qual um pistão trabalha em uma direção e o outro trabalha na outra. Não podes simplesmente conectar estes opostos sem um ajuste adequado. Isso tem de seguir um plano geral.

É o resultado final um único sistema?

O resultado é um sistema: o povo de Israel na terra de Israel.

O que são as partes?

As partes são como pistões, como partes de um motor, avançando em direções opostas, mas de acordo com o mesmo vector.

Então uma pessoa individual é como um pistão?

O indivíduo é uma parte do todo. Cada parte deve atualizar seu desejo da maneira certa. Se todos nos realizarmos com as qualidades com que nascemos, alcançaremos o fim da nossa correção no nível pessoal, nossa concretização pessoal. Deste modo, não nos confundiremos uns aos outros.

É isto igualdade versus diferença?

Precisamente.

Como é que fazemos essa igualdade?

Inicialmente, não somos iguais; nós somos diferentes. Não há razão para o negar. Imagina uma pessoa que tem um talento único para algo, tal como a música e nós dizemos-lhe, “Não, tu tens de ser mecânico”. Podes forçar um músico a ser mecânico?

Como sabemos o nosso papel?

Nestes dias, ficamos “dispersos” em toda a direção. É por isso que nos é dito, “Não te cases, não olhes para  os  outros,  procura  por  ti  mesmo  onde  pertences”.  Se  nascermos  em  uma  tribo e possuímos certas qualidades na alma comum chamada “o povo de Israel”, devemos encontrar o nosso destino e atualizá-lo. É então que seremos felizes.

Com as crianças, é fácil ver como cada uma é especial. Todavia, isto conduz à competição.

Não pode haver competição de um é mecânico, outro é músico, um terceiro físico, um quarto é autor e um quinto é engenheiro. A única competição que é possível é em quanto cada um de nós contribui para a sociedade.

Assumamos que dois mecânicos nascem em uma tribo de mecânicos. Um deles é mais espero que o outro e consegue inventar máquinas especiais. O menor deve ser como um líder de equipa em uma grande fábrica que desenvolve motores, enquanto o menos astuto deve trabalhar em uma pequena garagem ou para o dono de uma garagem.

Porque é que a sociedade valoriza o mecânico menor de longe mais que o simples.

O problema é que nossa sociedade não é uniforme e não valoriza as pessoas de acordo com seus relativos esforços. Em uma família admiramos um bebê que faz a coisa mais tola como se fosse a maior das concretizações. Mas para um observador não envolvido, não seria algo do qual nos alegrarmos.

A questão é que se nos tratarmos uns aos outros com amor, sentiremos quando um contribui para a sociedade do fundo do coração, essa pessoa deve ser valorizada de longe mais que aquela que é simplesmente talentosa e para quem a contribuição não requer qualquer esforço.

Hoje, não temos consideração por aqueles que contribuem para a sociedade, mas idolatramos os ricos e famosos.

Este é o problema, não estamos a atualizar a meta para a qual recebemos a terra de Israel. É por isso que nossa situação é tão negra.

Este é o tipo de “idolatria” que a porção menciona?

Sim, é idolatria quando admiramos pessoas famosas e ícones sociais e assim por diante.

Como podemos alterar isso? Isso não faz parte do mecanismo humano?

O único modo de o alterar é através de educação, explicando-o às pessoas em uma base diária durante um período de tempo até que elas vejam a situação como ela é verdadeiramente e então mudarem. Hoje, o mundo está a pressionar-nos, não seremos capazes de prosseguir como nos apetecer. Não nos podemos isolar do mundo em declínio.

 

Para entrar na terra de Israel, idolatria deve ser abolida. É esta uma tarefa praticável?

Qualquer ação que não una a nação em igualdade e amor, ou que não coloque o conceito da união acima de todos os outros valores, conduz à idolatria.

Como podemos reconhecer as fronteiras do desejo chamado “a terra de Israel” antes de entrarmos nele?

Nosso desejo contém dentro dele o todo da realidade. Disso podemos discriminar todo o desejo que está na terra. Desse desejo que está na terra, podemos discriminar o desejo adicional chamado “a terra de Israel”, que é um país muito pequeno se olharmos para o mapa.

Quase não se vê.

Isto dá-nos uma ideia do que podemos corrigir. Primeiro, devemos corrigir este desejo. Assim que o corrijamos, podemos avançar para corrigir o desejo geral, o resto dos continentes e o mundo inteiro. Este é o sentido de se ser “uma luz para as nações”. O texto não o menciona, mas a entrada para a terra de Israel deve ser através de nós transcendermos o nosso desejo egoísta e estarmos prontos para começar a corrigir os nossos desejos para o amor pelos outros.

Como encontramos as fronteiras desta terra?

Quando trabalhamos sobre nossas conexões com os outros, começamos a ver com quais, dos nossos 613 desejos, nos podemos relacionar aos outros. Estas são as fronteiras. Dentro de nós há tantos mais desejos, chamados “desejos das nações do mundo”. Estes são muito poderosos, como o tamanho do mundo em comparação com o tamanho da terra de Israel, mas os corrigimos mais tarde.

Estas são fases. Qualquer um que se envolva na sabedoria da Cabala alcança ambos os tipos de desejos.

Na Torá, lemos sobre fronteiras de longe mais amplas que o ponto que vemos hoje no mapa. É isto algo que alguma vez alcançaremos?

Sem dúvida.

Fisicamente?

Vamos alcançá-lo fisicamente, mas elas não serão mais fronteiras.  Isto é, não  haverá fronteiras  ou que se pareça pois estaremos no estado de redenção completa.

Há fronteiras na espiritualidade, também?

Não, que é o porquê de todos nós, o mundo inteiro, vir a ser como “um homem com um coração”. Os filhos de Israel serão aqueles que começarão a correção, mas mais tarde, como “uma luz para as nações”, eles juntarão o mundo inteiro na correção, como está escrito, “Pois MINHA casa será chamada uma casa de oração para todas as nações” (Isaías 56:7). Aquilo que anteriormente era limitado se torna ilimitado.

Outra questão são as cidades de refúgio onde, se uma pessoa mata outra, o assassino pode fugir para uma cidade de refúgio e ser protegido lá.

Isto ocorre quando ainda não trabalhamos com todos nossos desejos. Se cometermos um erro ou falharmos em alguma coisa, isso não é porque não sejamos mais dignos de estar na terra de Israel, mas porque há vários escrutínios e problemas nisso, também. Claramente, entramos no desejo para que ele esteja direcionado para o amor fraterno, amor por todos. Isto era impossível no deserto, exceto através da lei, “Aquilo que odeias, não faças ao teu amigo”. Quando entrando na terra de Israel, a lei, “Ama teu próximo como a ti mesmo” aplica-se, a lei do amor.

É possível cometer erros aqui?

É claro. Há novos desejos, novas correções e há a conquista da terra. Em todos estes desejos, precisamos enfrentar nossos desejos egoístas e explorar, derrotar, quebrar e expulsá-los verdadeiramente. Precisamos fazer todo o trabalho que o povo de Israel fez na terra de Israel na história. Aqui, contudo, isso diz respeito a uma história interna relacionada aos desejos dentro de nós e aqui podemos errar. Foi por isso que nos foi dada a Torá. Tal como Israel cometeu repetidamente erros no desejo e então se corrigiram a si mesmos, o mesmo se aplica à conquista da terra. Cometemos erros e então os corrigimos.

O que significa cometer erros se dizemos que não há outro além d’Ele?

Isso significa que devemos descobrir esses desejos.

Onde eu começo verdadeiramente corrigir?

Cada vez que temos sucesso, imediatamente caímos em um erro, uma transgressão.

Isso é porque atribuímos o sucesso a nós mesmos?

Não. O erro, a transgressão, nem sequer é nossa. Nós estamos a ser apresentados ao novo desejo corrupto onde nos vemos como pecaminosos, como o pecado dos espiões, o pecado da água, o pecado das serpentes e muitos outros pecados. O povo de Israel nunca parece escutar o que lhe é dito.

Contudo, isto acontece somente porque eles realmente têm sucesso. Mais e mais de seus desejos corruptos são apresentados para corrigir. Todos nós viemos da quebra, do Faraó. É por isso que o Faraó gradualmente aparece como cruel, quebrado e egoísta e precisamos o corrigir.

Deste modo, não precisamos atribuir nosso egoísmo a nós mesmos pois “aquele que é maior que seu amigo, seu desejo é maior que o dele”. Pelo contrário, tudo o que é revelado a nós na Torá é nossa própria alma quebrada, que nós corrigimos. E não somos sequer nós que o fazemos; isso foi feito antes de nós. O Criador conta-nos, “Eu criei a inclinação ao mal”, e “Eu endureci o coração de Faraó” (Êxodo 10:1).

A “obliteração” relaciona-se à idolatria?

Nosso trabalho é corrigir. É por isso que revelamos constantemente o mal e o corrigimos.

Mas ele parece interminável.

Ele não é interminável. Nós já estamos a viver na terra de Israel e estamos a construir nela uma casa de santidade. Já há luz de Chochmá sendo preenchida com a luz de Chassadim e ela preenche nossas almas, então estamos já a começar a descobrir o mundo eterno e perfeito.

É a terra de Israel um estado “sem erros”, um estado perfeito?

Ela é o estado perfeito. Hoje precisamos chegar a um estado onde a terra de Israel se espalha por todo o país e todo o continente. Ela é chamada “a terra da gazela” porque o desejo com a meta de doar, de amar os outros, deve eventualmente abranger o todo da realidade.

Nós temos o método que explica como o fazer e devemos explicá-lo ao resto da humanidade. O trabalho de disseminar a sabedoria da Cabala é chamado “o Shofar do Messias”. É nosso dever levá-lo a cabo porque inversamente a humanidade ainda alcançará a correção completa, mas depois de grande tormento, enquanto fazendo-o da nossa maneira significa que a humanidade consegue alcançar a correção rapidamente, usando a luz que reforma.

 

Termos

Paragens

“Paragens” são graus através dos quais avançamos para a correção. Há o período de preparação e os estados onde entramos na correção, no desejo de doar em prol de doar, um estado de “Aquilo que odeias, não faças ao teu amigo”. Devemos ser neutros, como se neutralizando nossos egos. Isto é chamado “obter  o  grau  de  Biná”,  ou  manter  as  Mitzvot  (mandamentos)  dos  248  órgãos.  Na espiritualidade, isso é chamado Galgalta ve Eynaim (crânio e olhos). Estes graus são chamados “os graus do deserto”.

Posteriormente, entramos nos graus chamados “terra de Israel”, Yashar El (direito a Deus), onde alcançamos “Ama teu próximo como a ti mesmo”. Nesses graus, temos a correção dos desejos chamados “365”. Estes são 248 órgãos nos graus do deserto e 365 tendões nos graus da terra de Israel e em todos eles estão as partes da alma.

Idolatria

“Idolatria” é quando não queremos trabalhar em doação para os outros, mas somente para nós mesmos. Tratamo-nos como deuses e dobramos para nós mesmos.

As Fronteiras da Terra

As “fronteiras da terra” são as fronteiras pelas quais a nossa grande vontade de receber marca quão longe podemos alcançar, com que desejos podemos doar e que desejos devemos restringir e refrear de usar.

Cidade de Refúgio

“Cidades de Refúgio” são desejos que “congelamos”. Por vezes estamos imersos em tais pensamentos, desejos e predileções que não conseguimos trabalhar em corrigi-los. Deste modo colocamos esses desejos “em espera”. Este é um estado onde somos impotentes, desprovidos de uma Massach (tela) com a qual trabalhar em doação sobre os outros. Contudo, podemos estar em um “lugar” onde nos corrigimos e passado algum tempo saímos para o exterior e regressamos ao mundo.

A Terra Completa de Israel

“A terra completa de Israel” é perfeição. Ela é chamada Shalom (paz), da palavra Shlemut (inteireza/perfeição). Isso significa que tudo é corrigido para o amor pelos outros, como está escrito, “Ama teu próximo como a ti mesmo; é uma grande regra”…

Não há nada mais que isso. É por isso que a terra completa de Israel é um desejo que está inteiramente corrigido para ser Yashar El, para a conexão com os outros. A questão desta porção é descobrir a Divindade nela através da conexão, em Dvekút (adesão).

0 replies

Leave a Reply

Want to join the discussion?
Feel free to contribute!

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *