BeHukotai (Nos Meus Estatutos)

Do livro “Divulgando Uma Porção”

(Levítico, 26:3-27:34)

 

Sumário da Porção

A porção, BeHukotai (Nos Meus Estatutos), lida principalmente com o tópico da recompensa e punição para os filhos de Israel de acordo com se eles seguem ou não os caminhos do Criador. Está escrito, “Se caminhais nos Meus estatutos e mantiveres MEUS mandamentos e os fizeres” (Levítico, 26:3). A porção começa com a apresentação da recompensa: “Então Eu vos darei chuvas na sua época, para que a terra produza e as árvores do campo gerem seu fruto” (Levítico, 26:4).

Oposto a isso está a apresentação da punição: “Mas se não Me obedecerem e não levarem a cabo todos estes mandamentos” (Levítico, 26:14), “Eu nomearei um terror sobre vós: a tuberculose e a malária”, (Levítico, 26:16), e a pior punição de todas, o exílio.

Se o povo de Israel se arrepender, o Criador promete recordar-se da aliança que Ele fez com eles e os perdoar. Está escrito, “Todavia apesar disto, quando eles estão na terra de seus inimigos, Eu não os rejeitarei, nem os abominarei para os destruir, quebrando Minha aliança com eles; pois Eu sou o Senhor seu DEUS” (Levítico, 26:44). A porção termina com leis adicionais que dizem respeito a votos, ostracização, dízimo e outras.

 

Comentário

O assunto da recompensa e punição não foi apresentado no princípio da Torá pois não o conseguimos compreender a menos que tenhamos livre arbítrio. Sem esta habilidade, é inútil para nós recebermos instruções neste assunto. Primeiro, devemos aprender as leis e julgamentos. Então, se as mantivermos, seremos recompensados. E se não, seremos punidos.

Não podemos ser punidos em avançado, pois primeiro precisamos alcançar o grau espiritual de alternar de ódio sem fundamento para o amor fraterno, para “Ama teu próximo como a ti mesmo”, que é toda a Torá. É deste modo que devemos caminhar: devemos corrigir nossas inclinações do mal e as transformar em boas inclinações através da luz que reforma. ** Alcançamos isto ao estudar a sabedoria da Cabala, a sabedoria da luz.

Uma  pessoa  vulgar  não  tem  livre  arbítrio;  em  vez disso,  tal  pessoa  é  “gerida”   pelos Reshimô (lembranças). Estes são desejos e pensamentos que despertam no interior sem a sua consciência da sua origem. As pessoas simplesmente querem as coisas sem saberem as origens de seus desejos, vivendo suas vidas com a meta de satisfazerem o desejo que desperta no interior, sem qualquer habilidade de governar ou se elevarem acima destes Reshimô, estes pedaços de informação.

Tais pessoas não conseguem escrutinar e separar suas vontades, como está escrito, “E não seguireis vosso próprio coração” (Números, 15:39). Em vez disso, eles seguem seus instintos como parte do processo de desenvolvimento. Este tipo de trabalho não requer recompensa ou punição. É por isso que está escrito, “Eles são como bestas” (Salmos, 49:13).

Começamos a desenvolver-nos através da Torá ao estudar a sabedoria da Cabala e atrair a luz que reforma, assim corrigindo o coração. O “coração” são todos os desejos que devemos corrigir       de direcionados a receber para nós mesmos para direcionados a doar, a amar os outros, a favor do mundo e em equivalência de forma com o Criador, enquanto procuramos similaridade com Ele, para nos tornarmos bom como Ele é.

Contudo, não sentimos esta bondade pois ela está escondida de nós. Através de nossos egos, sentimos tudo como mau como está escrito, “Eu criei a inclinação ao mal”. * Deste modo, nos é requisitado ganharmos abrangente conhecimento e experiência em prol de nos corrigirmos para controlarmos nossas inclinações e pensamentos, para direcionar essas luzes, essas forças superiores e as conectarmos com a abordagem certa em mutualidade e parceria com o Criador.

Ao assim fazermos, aderimos ao Criador, nos conectamos com Ele, compreendendo o propósito da Criação, tudo o que está a acontecer e o processo que devemos atravessar.

No mundo físico, ensinamos crianças até que elas tenham cerca de vinte anos de idade. De acordo com a Torá, aos vinte anos uma criança está pronta para tudo, ao contrário dos treze. Aos vinte anos de idade podemos controlar todas as coisas e estarmos no nosso próprio direito. Esse grau dá- nos a habilidade de suportar qualquer correção na espiritualidade, de enfrentar a recompensa e a punição.

Não podemos dizer a alguém que nada sabe, “Seja cuidadoso ou será punido”. Essa pessoa é como uma pequena criança que não faz ideia do que lhe está a ser pedido. Deste modo, recompensa e punição requer séria preparação.

Esta porção vem depois de uma pessoa ter atravessado imenso – a saída da Babilônia, o desenvolvimento que conduz ao exílio no Egito, a recepção da Torá e assim por diante. Seguindo a instrução no deserto, aparentemente subimos um pouco acima do ego e gradualmente alcançamos o estado de recompensa e punição.

Hoje, o mundo inteiro está envolvido em um processo e um sistema que são, de fato, recompensa e punição. Todas as 613 Mitzvot (mandamentos) são para corrigir o mal em nós para com os outros. Devemos inverter este padrão e nos tornarmos considerados somente dos outros pois somente do amor pelo homem alcançamos o amor pelo Criador.

Muitas pessoas duvidam que se corrigirem sua atitude para os outros, tal como em “Ama teu próximo como a ti mesmo”, a grande regra da Torá, todos os problemas e enfermidades e todo o mal no mundo venham a ser corrigidos. Podemos prevenir tais doenças e pragas ao corrigir nossas relações? O clima subitamente mudará para o melhor e viveremos no paraíso? Qual é a ligação entre tratar os outros bem e uma boa vida em todo o sentido e em todos os níveis?

É simplesmente assim que funciona – manter a lei, “ama teu próximo como a ti mesmo”, corrige todas as coisas; não há outras Mitzvot (mandamentos). Todas as 613 Mitzvot são os 613 desejos de nossa alma. Elas aparecem quando começamos a corrigir e a nos elevar acima de nossas “bestas” na correção do humano em nós, no nosso desejo de conectar com os outros, de lhes dar abundância, desejando nos elevarmos acima de nós mesmos em prol de descobrir o Criador.

À medida que começamos a conhecer os 613 desejos da alma, descobrimos que todos eles são maus. É por isso que dizemos nos dias dos Slichot (pedir perdão, dias especiais antes de Yom Kipur [Dia da Expiação]) e em Yom Kipur, “Nós somos culpados”, “Nós estamos em falta”, sem entender de onde todo este mal veio.

À medida que descobrimos nossas almas, primeiro descobrimos que elas estão quebradas. Foi assim que as recebemos pois “Eu criei a inclinação ao mal”. * Se corrigirmos estes desejos, não precisaremos de corrigir mais coisa alguma e todos os nossos problemas desaparecerão.

Está escrito nesta porção que se seguirmos esta instrução, teremos amplas chuvas quando necessário, boa saúde e sucesso em todas as coisas que fizermos. Seremos abençoados em tudo. Parece perplexo que haja uma conexão entre a chuva e bom comportamento, especialmente se falamos sobre como tratamos os outros. E, todavia, esta é a solução para todos.

De acordo com o desenvolvimento da humanidade, agora estamos a começar a tomar controle sobre nossos destinos, algo que não tínhamos anteriormente. É surpreendente pois sempre nos desenvolvemos através de desejos que apareciam do interior.

Hoje, contudo, estamos a avançar para uma situação muito especial onde o próximo grau nos está a aparecer, o grau do mundo “redondo” e integral, onde todos estão interligados e onde a obrigação de ser “como um homem com um coração”* está a aparecer.

Pela primeira vez na história, devemos implementar esta lei e não só em Israel, mas por todo o mundo. Desta forma, devemos falar sobre ela e explicá-la a todos, aprender e ensinar e nos tornarmos a “luz para as nações” (Isaías, 42:6). Devemos transmitir a luz que corrige a inclinação ao male é assim que o mundo inteiro alcançará a correção desejável.

 

Perguntas e Respostas

Se eu posso ver e sentir a recompensa ou punição, não há necessidade de explicar. Se erroneamente coloco minha mão no fogo, naturalmente a vou retirar de lá. Mas se não puder ver ou sentir a transgressão, qual é o sentido de a explicar? Eu não consigo manter aquilo sobre o qual não sei, então para que servem a recompensa e punição e para quem é a explicação?

Não falamos sobre colocar nossas mãos no fogo. Falamos sobre corrigir nossos desejos egoístas. Cada desejo nos atrai para aquilo que parece como bom para que lucremos às custas dos outros, nos consideremos somente a nós mesmos e nunca pensemos naquilo que acontece fora de nós. É assim que nos sentimos naturalmente, nomeadamente, que o mundo foi criado para meu próprio prazer. Mas a Torá requer o oposto – que nos elevemos acima do ego e transformemos nosso desejo em “Ama teu próximo como a ti mesmo”.

É por isso que devemos estabelecer garantia mútua entre nós, que foi a condição prévia inicial para a recepção da Torá. Garantia mútua significa que pensamos em todos e os creditamos. Garantia mútua é como assinar por todos e ser responsável pelo que cada pessoa faz. Isso pode soar irracional, mas este é o grau e a correção que devemos eventualmente alcançar.

O mundo está a avançar. Cada dia descobrimos que ele está a mudar, a avançar para estas exigências de nós. A Torá explica que se fizermos isto, as coisas serão boas e se não fizermos, seremos punidos. E se formos completamente indignos, seremos exilados.

“Exílio” é separação completa, um estado onde um vive uma dura vida, separado e atormentado. Estes tormentos são como os tormentos de Faraó, nos conduzindo de volta à meta, como foi dito sobre Faraó, que “trouxe os filhos de Israel mais perto de nosso Pai nos céus”. * Deste ponto em diante, tentamos novamente subir ao grau de escolha.

É melhor se aprendermos em avançado o que fazer e como e de que depende esta elevação. Precisamos aprender a lei geral da realidade usando a sabedoria da Cabala, que explica como as forças atuam sobre nós, como estão elas definidas e como elas nos educam como embriões e como crianças em crescimento.

Enquanto avançamos para esse estado, devemos assumir sobre nós mesmos as leis da vasta realidade e as mantermos consciente e voluntariamente. Em outras palavras, temos de mudar nossos desejos, como está escrito, “Fazei do vosso desejo como o SEU”. **

O mundo está em um estado muito difícil hoje. Se olharmos para onde estamos e o que nos espera pela frente, nos sentiremos obrigados a fazer esse salto de fé e espalhar a sabedoria da Cabala.

De O Zohar: Se Caminhares nos Meus Estatutos

“Se caminhares nos Meus estatutos”. “Nos Meus estatutos” é Malchut, o lugar do qual as sentenças da Torá dependem, como está escrito, “Meus estatutos mantereis vós”. Malchut é chamada “lei”. As sentenças da Torá estão incluídas nela. “Minhas ordenanças mantereis vós”. Uma ordenança é outro, alto lugar, ZA, ao qual o estatuto, Malchut, se agarra. Logo, superior e inferior se juntam. Os estatutos em Malchut estão nas ordenanças em ZA e todas as Mitzvot (mandamentos) e todas as santidades na Torá estão agarradas a estes ZA e Malchut, dado que a Torá escrita é ZA e a Torá oral é Malchut. Zohar para Todos, BeHukotai (Nos Meus Estatutos), item 16

Malchut é chamada a “Assembleia de Israel” pois ela se assemelha a todas nossas almas. Ela é também chamada Shechiná (Divindade) pois o Criador Sochen (reside) nela. Ela se torna revelada pela lei de equivalência de forma.

O Criador é chamado, “O Sagrado Abençoado Seja Ele”, Zeir Anpin. Para Malchut, ele é o superior, e o superior é sempre considerado o “emanador”. Nosso trabalho é somente corrigir Malchut (reinado/realeza), como está escrito, “Para corrigir (também estabelecer) o mundo no reino de Shadai (o Senhor)” .*

O mundo está oculto e devemos revelar todas as coisas. Shadai significa Shê Dai (suficiente), ou seja, “sob limitações”. Quando Malchut se segura a Zeir Anpin, haverá um Zivug (acasalamento), uma conexão entre eles. Isto conectará o Criador e a Shechiná, Zeir Anpin e Malchut, lei e ordenança, a Torá escrita e a Torá oral.

Esta não é a Torá que conhecemos como livro impresso ou como texto no pergaminho. Em vez disso, a Torá é a revelação do Criador para nós, Suas criaturas. De acordo com nosso nível de revelação, temos a Torá escrita e a Torá oral, seja no nível de Malchut ou no nível de Zeir Anpin. O Zohar relaciona-se a nossa ascensão de almas espalhadas nos mundos de Briá, Yetzirá e Assiá, à coleção de nossas almas, desejos e anseios de revelar o Criador e nos elevarmos a Seu grau quando todos nos reunimos em Malchut, a Assembleia de Israel. Pela força de nosso desejo de estarmos juntos, obrigamos Malchut a se elevar a Zeir Anpin e se unir com ele. É assim que alcançamos Dvekút com o Criador.

A recompensa e punição indicam que não agimos de acordo com as leis da Natureza, então a Natureza atua contra nos desfavoravelmente?

Vivemos em um mundo que construímos para nós mesmos. Até agora nos encontramos bem diante da luz de Ein Sof (infinito). O mundo é uma projeção de nossas próprias qualidades. O Criador preenche todas as coisas; somente sentimos o mundo e os outros como externos. Isto é, sentimos nossas próprias qualidades – inanimado, vegetativo, animado e falante – projetando várias sombras sobre a luz abstrata, que vemos como a imagem do mundo. Não fazemos ideia de quão verdadeiramente imersos estamos nesse retrato, na charada.

Construímos nossos mundos pessoais nós mesmos. A sabedoria da Cabala escreve com frequência sobre isso, tal como o “Prefácio ao Livro do Zohar” de Baal HaSulam e no Portão para as Intenções do ARI.

Hoje, até a ciência diz que na medida em que nos corrigimos, veremos um mundo oposto. Se mudarmos uma das nossas qualidades de má para boa, veremos um mundo diferente. É assim que corrigimos todos os desejos que a luz que reforma nos mostra. É claro, é impossível corrigi-los sozinhos, mas podemos pedir a correção e simpatizar com ela, assim alcançando o estado corrigido.

Em outras palavras, o grau animado no qual a humanidade presentemente se encontra deve falecer e se elevar a um grau mais alto, chamado “Adam” (humano). Somente então vamos compreender o que recompensa e punição são verdadeiramente e os sentirmos.

Quando e como tomará lugar essa transformação?

Isso acontecerá somente ao disseminar a sabedoria da Cabala, como escrevem os Cabalistas. Foi por isso que os Cabalistas a esconderam até agora, como escreve Baal HaSulam no seu ensaio, “A Hora de Agir”. Hoje, devemos disseminar a sabedoria e nos corrigirmos enquanto trabalhando pela correção do mundo, assim sendo uma “luz para as nações”.

É este o fluxo natural da humanidade?

É claro, nós temos de o fazer. É o futuro de toda a humanidade. Em um futuro próximo, todos nós teremos de fazer essa mudança. Primeiro, o povo de Israel vai dissipar o antissemitismo e a atitude negativa para Israel que prevalece no mundo hoje.

Na realidade, antissemitismo é uma atitude natural que só vai piorar enquanto o ego cresce na humanidade e o povo de Israel atrasa a correção. Israel será culpada pelo mundo não estar em uma boa   condição.   Isso   está   ordenado   dessa   maneira   do   alto.   O   mundo   está   a   senti-   lo inconscientemente e nós estamos a testemunhar reflexos dessa acusação em uma base diária.

De O Zohar: Sete Vezes Mais pelos Vossos Pecados

O amor sublime do Criador por Israel é como um rei que tinha um filho único que pecou diante do rei. Um dia, ele pecou diante do rei. O rei disse, “Todos esses dias Eu vos tenho golpeado, mas não haveis recebido. Doravante, vede o que farei por vós. Se Eu vos expulsar da terra e vos levar para fora do reino, ursos podem vos atacar no campo, ou lobos selvagens ou assassinos vos podem destruir do mundo. O que fareis? Em vez disso, vós e Eu sairemos da terra”.

“Vós e Eu sairemos da terra e iremos para o exílio”. Foi isto que o Criador disse para Israel. “O que farei convosco? Eu vos bati e vós não escutais; Eu trouxe inimigos em guerra e malfeitores sobre vós para os golpear, mas vós não escutais. Se Eu vos tirar somente a vós da terra, temo que vários ursos e vários lobos se levantem contra vós e vos destruam do mundo. Mas o que farei convosco? Assim, vós e Eu deixaremos a terra e iremos para o exílio, como está escrito, ‘E Eu vos punirei,’ ao ir para o exílio. E se vós disserdes que Eu vos abandonarei, Eu, também, estou convosco”. Zohar para Todos, BeHukotai (Nos Meus Estatutos), item 49-50

O supracitado texto não diz respeito ao exílio do pedaço de terra em que vivemos e chamamos “a terra de Israel”. Em vez disso, esse é o exílio da terra espiritual de Israel. A palavra, Éretz (terra), vem da palavra, Ratzon (desejo). Yisrael (Israel) vem das palavras, Yashar El (direito a Deus). Queremos corrigir todos os nossos 613 desejos um de cada vez, para que todos eles se direcionem Yashar El, em prol de doar, como o Criador.

Isso é chamado “estar na terra completa de Israel”. Enquanto quisermos corrigir nossos desejos para que eles sejam Israel, seremos dignos de estar nesses desejos, bem como na terra física de Israel. Baal HaSulam escreve que recebemos a terra de Israel e o estado de Israel em avançado, para que possamos começar a correção. Contudo, não a merecemos na realidade e se não levarmos a cabo a correção, ela nos será retirada.

 

Termos

Recompensa

Uma recompensa é tudo o que todos queremos. Um não pode dar aos outros algo que eles não querem. Uma “recompensa” é o objeto de nossos desejos. É avançar para o nosso destino. Não podemos estar noutro lugar porque estamos a corrigir no desejo, então o movimento em si mesmo é a recompensa, como está escrito, “A recompensa de um Mitzvá (mandamento) – Mitzvá” .* A recompensa de um Mitzvá é conhecer o Metsavé (comandante). Conhecer significa conectar, como está escrito, “E Adam conheceu sua esposa novamente” (Gênese, 4:25).

Punição

“Punição” é o oposto de recompensa. É aquilo que ninguém quer ou gosta. Esse é um grau onde compreendemos que nosso progresso é recompensado e o oposto disso é punição. Recompensa e punição são egoístas, onde uma pessoa faz algo e recebe uma recompensa algures.

Temor

“Temor” significa ter medo de falhar corrigir. Tudo acontece devido a nossos esforços e nosso pedido da luz que reforma que venha e nos corrija. É possível que não tenhamos trabalhado o suficiente em prol de a atrair.

Sumário

Esta porção nota que a escolha está nas nossas mãos: Ora vamos para a recompensa ou para a punição. Se aprendermos o que precisamos fazer e se o mundo aprender, também, podemos ter sucesso e ter ambos os tipos de Torá, nomeadamente grandes luzes – a Torá escrita e a Torá oral, a luz de Chassadim e a luz de Chochmá que preenchem nossas almas. Assim, subiremos ao grau de eternidade e perfeição.

* Talmude de Jerusalém, Seder Nashim, Maséchet Nedarim, Capítulo 9, p 30b.

** “Ao se envolverem nela, a luz nela os reformaria” (Midrash Rába, Eichá, Introdução, Parágrafo 2).

*** Talmude Babilônico, Maséchet Kidushin, 30b.

**** Talmude Babilônico, Maséchet Kidushin, 30b.

***** RASHI, Êxodo, 19b.

****** “Quem fez com que Israel se aproximasse do seu pai nos céus? Foi Faraó, como está escrito, ‘E Faraó aproximou’” (Zohar para Todos, BeShalách (Quando Faraó Enviou), item 67).

******* Mishná, Seder Nezikin, Maséchet Avot, Capítulo 2, Mishná 4.

******** Likutei Moharan (Sermões selectos de Rabbi Nachman de Breslev), Parte 1, 17.

********* Mishná, Seder Nezikin, Maséchet Avot (Pirkei Avot), Capítulo 4, p 2.

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