Mishpátim (Ordenanças)

Do livro “Divulgando Uma Porção”

(Êxodo, 21:1-24:18)

 

Sumário da Porção

Na porção, Mishpátim (Ordenanças), o Criador dá a Moisés uma coleção de leis e julgamentos a respeito de vários tópicos: leis entre o homem e homem, escravos hebreus, criada hebraica, matar, roubar, emprestar dinheiro e outros. O Criador também dita leis a respeito do homem e Deus, carne e alimentos de ração, o Shabat, Shmitá (ano da omissão, se refrear de cultivar colheitas), etc.

Moisés transmite aos filhos de Israel a mensagem que o Criador os ajudará a entrar na terra de Israel os alerta sobre praticar idolatria. Moisés lê para eles do livro da aliança e o povo responde, “faremos e escutaremos” (Êxodo, 24:7). Moisés constrói um altar e oferece sacrifícios ao Criador e uma aliança é assinada entre o povo e o Criador. Moisés leva a cabo a ordem do Criador, ascende ao Monte Sinai para receber as tábuas da aliança, acompanhado de seu servo Josué e fica lá durante quarenta dias e quarenta noites.

 

Comentário

Na porção, Mishpátim (Ordenanças), Moisés ascende ao Monte Sinai, embora já tivesse recebido as leis e ordenanças e os filhos de Israel já mantivessem a Torá e leis a respeito das oferendas. Isto conta-nos que leis e ordenanças são uma única coisa, enquanto a Torá é outra.

A porção detalha todas as leis do mundo espiritual, tudo o que precisamos saber e fazer. Em prol de sermos capazes de as seguir, devemos receber a Torá. A Torá foi dada porque “Eu criei a inclinação ao mal, Eu criei para ela a Torá como tempero”. * Isto é, é mostrado a um a quem é ele comparável no grau de “homem”, em um estado de amar os outros e conexão entre todos, um estado de correção de todos os desejos egoístas.

É por isso que as leis vêm primeiro. Quando começamos a estudar a sabedoria da Cabala, compreendemos que primeiro nos corrigimos, nossa atitude para o grupo, para as pessoas e para o mundo. Há muitas correções internas da inclinação ao mal que devemos realizar. Quando compreendemos o que devemos fazer, o período de receber a Torá chega. Aprendemos a receber a luz que nos corrige durante nossos estudos.

É assim que gradualmente obtemos o Criador, a força superior que preenche o mundo superior. É por isso que se diz, “Faremos e escutaremos”. Primeiro devemos fazer e então – nos Kelim (vasos) corrigidos que construímos, descobriremos o Criador preenchendo esses Kelim.

A porção explica a estrutura da alma porque isso é tudo o que há. Embora estejamos a viver na alma agora, também, sentimos e compreendemos este mundo dentro da alma a um grau muito limitado, o grau inerte (inanimado). A porção conta-nos como abrir a alma, o Kli (vaso) e como corrigir e a expandir. Isto permite-nos transcender os limites deste mundo.

Quando corrigimos todos os níveis da alma, nomeadamente os desejos corruptos e descobrimos dentro deles a dimensão superior, o mundo superior. Assim, em acréscimo a nossa percepção deste mundo, também sentimos o mundo superior, como está escrito, “Vereis o vosso mundo na vossa vida”. ** A Torá foi nos dada de modo a nos abrirmos para a percepção do mundo espiritual, para que vivêssemos em ambos os mundos através de nossa presente percepção, através de nossos corpos.

Hoje, o mundo inteiro, a humanidade inteira, está em uma crise. É uma fase de transição de somente perceber este mundo para perceber o mundo espiritual, também.

Em conferências que discutem o futuro do mundo, cientistas afirmam que o todo da humanidade está a transitar para uma nova percepção. Deste modo vemos que estamos a alternar para novas leis e uma nova percepção da realidade.

A porção, Mishpátim, é hoje pertinente, também, pois estamos a descobrir que não conhecemos as leis que afetam nosso mundo, tornando difícil para nós lidar com ele. Quando começarmos a compreender o mundo, descobriremos que para lidar com ele precisamos da Torá para nossa instrução, pois “Eu criei a inclinação ao mal; Eu criei para ela a Torá como tempero. “

Devemos reconhecer que não temos ainda o poder da luz que reforma, a Torá da luz, nomeadamente a sabedoria da Cabala, com a qual podemos corrigir a natureza humana. Com a natureza corrigida, veremos uma nova, realidade expandida.

Quando Moisés chega com Josué ao Monte Sinai, ele deixa-o em baixo e ascende. Ele permanece na montanha durante “Quarenta dias e quarenta noites” (Gênese, 7:4) em prol de receber o poder da Torá. Isto significa que ele subiu um grau.

O homem é um pequeno mundo. Deste modo, devemos chegar para ver que a realidade inteira está dentro de nós. Dentro de nós estão todas as leis, todas as ordenanças, o povo de Israel, todas as partes de nossa vontade de receber que devemos ordenar como a estrutura de nossas almas. Deixamos o que é considerado “Josué” em baixo, enquanto Moisés sobe para o topo da montanha. Quando dispusermos a imagem corretamente na fase de nosso progresso espiritual chamado “a porção, Mishpátim”, avançaremos para alcançar a meta da Criação. Nesse estado, sentiremos como aquele que sobe para a montanha e já se encontra em contato com o Criador.

 

Perguntas e Respostas

A porção detalha muitas regras a respeito dos escravos Hebreus, ingerir carne e comidas de ração, etc. Estas estão detalhadas em duas partes: entre o homem e homem e entre o homem e Deus. Por um lado, dizemos que tudo se trata das relações entre as pessoas. Por outro lado, dizemos que tudo se trata de se conectar ao Criador. Porque fazemos essa divisão?

Todas as regras foram destinadas à correção da alma, ou seja, de nossa vontade de receber. Tudo o que foi criado é a vontade de receber e cada um de nós está imerso nela. A vontade de receber está dividida em dez Sefirot: Kéter, Chochmá, Biná, Chéssed, Gvurá, Tiféret, Netzach, Hod, Yessód e Malchut. Ela está também dividida em três linhas, em cinco Bechinot (Discernimentos) e em Aviut (densidade, níveis de desejo), Shóresh (raiz), Alef (um), Bet (dois), Guimel (três)    e Dálet (quatro). Ela contém tudo.

Nós vivemos dentro de nossa vontade de receber, chamada uma Neshamá (alma) e o Criador é a força geral de doação e amor, nós não conseguimos descobrir o Criador na nossa alma. Ele está escondido. Podemos descobri-Lo somente se corrigirmos nossa vontade de receber para que ela trabalhe em prol de doar, em amor pelos outros. Nesse processo aparece a força de doação e amor, chamada “o Criador”.

Então como a corrigimos e como aproximamos a correção?

O Mundo inteiro está enganado quando fazendo essa pergunta. Todos pensam que compreendem o que precisamos fazer na vida; é por isso que há tantas religiões e sistemas de crença. Mas nenhum, com a exceção dos verdadeiros Cabalistas tem qualquer noção clara.

De fato, nossa Torá é muito simples. Até está escrito, “Ela é uma coisa fácil”. *** Precisamos nos juntar a um grupo que se envolva somente no amor de amigos e que esta seja sua meta. Se formos como “um homem com um coração”, **** receberemos a Torá. Se não formos, aqui será nosso enterro, como está escrito, “Se receberes a Torá (lei), bom; se não, lá será vosso enterro”. ***** Isto é, tudo se relaciona à conexão.

Há duas fases no amor pela humanidade. Primeiro, há “Aquilo que odeias, não faças a teu amigo”.

****** Depois, há “Ama teu próximo como a ti mesmo … é uma grande regra na Torá. “******* Ambas as fases são levadas a cabo em um grupo, onde aprendemos todas as regras entre o homem e homem.

Quando compreendermos, como e tivermos dominado estas leis, e pudermos senti-las, vamos compreender como avançar do estado de “…e vós amareis o Senhor vosso Deus com todo vosso coração e com toda vossa alma e com a vossa força” (Deuteronômio, 6:5). Nesse estado adquirimos a  mente,  coração,  entendimento  e  inclinação  para  isso  quando   nos   envolvemos   no   amor pelos outros. É por isso que avançamos de amar as pessoas para amar o Criador.

Estas são regras a respeito do homem e homem e há regras a respeito do homem e Deus. Porque sentimos que é mais fácil observar os mandamentos entre o homem e Deus?

É mais fácil porque quando realizamos mandamentos entre o homem e Deus sentimos que podemos dizer o que nos apetece. É suficiente enfiar uma nota em uma fenda no Muro das Lamentações em Jerusalém para nos acalmarmos. É agradável; não recebemos resposta; ninguém nos diz se fazemos bem ou mal, ou se é suficiente ou não. Contudo, para os amigos, parentescos, vizinhos, a nação, estado e a humanidade, precisamos na realidade alcançar nossa meta: examinar se os amamos ou não.

“Amor” significa que pegamos nos desejos dos outros e os satisfazemos como pudermos, cuidando deles antes de cuidarmos dos nossos próprios desejos. Este é o sentido do amor. É servir os outros de todas as maneiras, em vez de nos servirmos a nós mesmos. Hoje isso parece impossível, então é mais fácil encobri-lo dizendo, “Não te preocupes, eu me dou bem com o Criador”. Contudo, isto leva-nos para muito longe da verdadeira Torá.

De O Zohar: Administrar Justiça pela Manhã

Porque   o   Criador   achou   adequado   dar   os   julgamentos   a   Israel,   ou   seja,    a  porção Mishpátim (Ordenanças), depois dos Dez Mandamentos?

A Torá foi dada a Israel do lado de Gvurá. Por esta razão, devem eles estabelecer paz entre eles através de julgamentos e ordenanças, para que a Torá seja mantida de todos seus lados. O mundo existe somente sobre Din, pois sem o Din ele não existiria. E por esta razão, o mundo foi criado em Din e existe. Zohar para Todos, Mishpátim (Ordenanças), item 517

O mundo vive pelo julgamento pois o Criador criou somente a vontade de receber, um desejo egoísta que se quer satisfazer a si mesmo e se sentir bem. Não há nada na realidade senão o desejo de doar, que é a força superior e o desejo de receber, que é a força da criatura. Tudo aquilo que existe é o equilíbrio entre estas duas forças. Podemos também ver como ele se revela na ordem dos mundos, em Yod-Hey-Vav-Hey, como ele está enraizado e pende abaixo até este mundo.

Este mundo, também, é construído sobre quatro princípios. Se eles não existissem, não seria possível sustentar o universo com todas suas estrelas, a terra e a vida sobre ela. Estes quatro princípios existem nos átomos e no relacionamento entre as partes do átomo.

A vontade de receber é a fundação. Quando começamos a trabalhar com essa fundação em prol de doar, permeamos a Criação. Nunca fizemos isto anteriormente pois só temos usado as leis que estão em nós de forma egoísta.

Até agora, temos seguido o caminho pavimentado para nós pela Natureza. Agora, pela primeira vez, assim que chegamos à sabedoria da Cabala começamos aparentemente a trabalhar contra nossa natureza. É por isso que este trabalho é chamado “Meus filhos Me derrotaram” ********, porque nós vamos aparentemente contra o Criador.

O Criador criou a inclinação ao mal e nós podemos torná-la a boa inclinação, assim abrindo para nós mesmos uma realidade completamente nova. Somente neste novo mundo sentimos apenas nossa natureza.

Como está escrito em O Zohar, as correções são através da correção de Gvurá, que é o porquê de nos tornarmos Gevarim, da palavra hebraica Hitgabrut (superar). Isto é, nos elevamos acima de nossos egos e entramos no mundo acima do ego, o outro mundo – o mundo da doação.

O Livro do Zohar é especial por causa da influência da luz sobre nossa correção. Nunca na história houve outro evento onde dez grandes Cabalistas  se  reunissem,  cada  um  correspondendo  a uma Sefirá na cabeça do sistema de governação. Eles se reuniram e escreveram em primeira mão o plano seminal para governar e guiar o todo da realidade. De fato, eles mesmos foram parte dessa fonte.

Deste modo, quando lendo o que eles escreveram, atraímos sobre nós a luz para que ela nos possa santificar e nos trazer ao nível de Biná, que é chamada “sagrada” ou “santificada”, ou seja doação, amor pelos outros. É então que recebemos nossa melhor arma contra nossos egos.

De O Zohar: O Avô

Muitas são as pessoas no mundo cujas mentes estão confusas e não veem verdadeiramente na Torá. Cada dia, a Torá evoca-as com amor por elas, todavia elas não desejam voltar suas cabeças para trás e escutá-la. Na Torá, uma coisa sai de seu lençol, aparece brevemente e prontamente se esconde. Quando ela aparece do lençol e prontamente se esconde, a Torá o faz somente para aqueles que a conhecem e que são conhecidos nela.

…. Assim é uma palavra de Torá: ela aparece somente para aquele que a ama. A Torá sabe que o sábio de coração circula o portão para sua casa cada dia. O que faz ela? Ela mostra sua face de dentro do palácio, dá-lhe uma pista e prontamente regressa para seu lugar e se esconde. Todos aqueles de lá não sabem nem olham, mas somente ele, cujas entranhas e coração e alma a seguem. É por isso que a Torá aparece e se cobre e vai para seu amado com amor, para despertar o amor com ele. Zohar para Todos, Mishpátim (Ordenanças), itens 97-99

Quando precisamos revelar, também precisamos ocultar. E todavia, é exatamente quando ocultamos que revelamos. Esta é a Torá, o Meguilá de Ester (a história de Ester). Ela torna-           se Megulé (revelada) especificamente em ocultação. Quanto mais ocultamos nossos egos, mais revelamos o lugar acima do ego onde o Criador aparece. Esta é a contrariedade que as pessoas não compreendem. Nossos sentidos não o conseguem perceber pois a técnica de ocultação e divulgação é construída a partir do oposto.

Qual é o sentido dos mandamentos que a porção discute?

Todos os mandamentos são leis que dizem respeito à alma. Carne e comida de ração correspondem à direita e esquerda e observar o Shabat diz respeito à proibição de tocar na última parte da vontade de receber, que por agora permanece não atendida pois não temos a força para o fazer. Somente quando completamos todas nossas correções e alcançarmos o sétimo milénio, depois dos seis mil anos – os seis dias de trabalho sobre nossas  correções, nossa vontade de receber, alcançaremos      o Shabat, nomeadamente repouso. No Shabat, evitamos tocar em desejos que dizem respeito à sétima parte.

A porção descreve a humanidade aparentemente saltando um grau; que salto é esse?

Quando Moisés e o povo de Israel se aproximam de Monte Sinai, a natureza na qual eles se encontram – que eles devem corrigir – aparece para eles. Hoje, esse estado de correção necessária está gradualmente a aparecer diante da humanidade e muitas conferências académicas e científicas pelo mundo estão a discutir a correção que a humanidade está a atravessar.

Vão aparecer novas leis diante da humanidade?

Sim, e as pessoas começarão a falar sobre isso. Elas o compreenderão e o sentirão. Estamos mudando a cada dia. Uma nova consciência, nova sensação e nova percepção chegará ao mundo, fazendo as pessoas mais sensíveis. Subitamente, conseguimos perceber que há outra dimensão fora de nós, que estamos a viver nos nossos egos, dentro de nossa vontade de receber e que é aqui que percebemos a realidade. Sentimos através de nossos desejos e caso eles mudem, percepcionaremos uma realidade diferente, como está escrito, “Eu vi um mundo invertido”. *********

O que significa ver um mundo invertido?

Todas as leis da Torá foram destinadas somente a explicar como descobrir leis que são opostas a nós, como avançar do amor pelo eu para o amor pelos outros. Este é o sentido de ser invertido.

 

Termos

Lei, ou Regra

Vivemos debaixo de leis. A Natureza inteira é uma lei. O Criador é uma lei; a criatura é uma lei; tudo é uma lei – a lei de equivalência de forma com a força superior. A força superior é a principal, a fundação e constantemente nos medimos e todas as outras leis em relação a ela.

As leis são instâncias particulares de uma única lei, a lei de equivalência de forma. O todo da Criação deve alcançar o equilíbrio, equivalência e similaridade com a força do Criador. Cada um de nós, no nosso grau, devemos alcançar a doação e amor.

Qual é a diferença entre lei e julgamento?

Devemos aceitar a lei da doação e amor como superior ao ego. Assim, o que controla o ego e o sustenta, o que lhe dá a forma de doação em vez da forma de recepção, é a força de Din (julgamento). O homem deve restringir o ego, o prender e construir acima dele um novo Kli (vaso).

Isto é natural, vindo da Natureza?

Não, aquilo que a Natureza nos deu é o ego, a vontade de receber. Em prol de o tornar em um desejo de doar precisamos ter o impacto da luz superior. Precisamos de uma força externa que venha e nos ajude, a luz que reforma, que reforma essa força negativa e a torna em uma boa força. Ela foi em tempos uma boa força; é por isso que ela é chamada “reformadora”, tornando-a de volta para o bem. Agora é essa nossa tarefa de tornar a força negativa em uma positiva. Este é nosso trabalho.

Idolatria

“Idolatria” é servir a força que constantemente só quer para si mesma. Este trabalho é estranho para aqueles entre nós que verdadeiramente desejam manter as ordens da Natureza, as ordens do Criador.

Um Escravo Hebreu e uma Criada Hebraica

Estas são as partes de nossa vontade de receber egoísta – que contém todas as coisas desde rei a escravo, incluindo mulheres,   crianças,   homens,   jovens   e    velhos.    O    mundo    inteiro está nela, incluindo os animais, o céu, a terra e as estrelas. Todas estas são partes de nossos desejos, que vemos desta maneira – como se eles estivessem fora de nós.

Matar, Roubar

“Matar” refere-se ao desejo egoísta. É por isso que há um mandamento que se alguém o vier matar, você o deve matar primeiro. “Roubar” refere-se a roubar do gentio. Isto é, se a vontade de receber é considerada “um gentio”, é um mandamento roubar dela, ou não haverá justificação. Quando lemos as palavras literais, é impossível compreender a Torá pois ela fala inteiramente do mundo espiritual, a correção da alma e a revelação do Criador nela.

De O Zohar: Olhando pelas Janelas

Por esta razão, o coração vê, o coração escuta, o coração entende, o coração sabe. “E no coração de todo o sábio de coração coloquei Eu sabedoria”. Assim, sabedoria, inteligência e conhecimento estão no coração, pois neles os céus, a terra e os abismos foram feitos e neles foi o tabernáculo feito. Zohar para Todos, Mishpátim (Ordenanças), item 424

Um tabernáculo é o ponto de encontro da Divindade com o Criador.

* Talmude Babilônico, Maséchet Kidushin,

** Maséchet Berachot, 17a.

*** Midrash Rába, Devarim, Porção 11, item 11.

**** RASHI, Êxodo, 19b.

***** Talmude Babilônico, Maséchet Avodá Zára, p 2b.

****** Maséchet Shabat, 31a.

******* Talmude de Jerusalém, Séder Nashim, Masechet Nedarim, Capítulo 9, p 30b.

******** Talmude Babilônico, Maséchet Nezikin, Baba Metziá, 59b

********* Talmude Babilônico, Maséchet Nezikin, Baba Bátra, 10b.

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