Tudo É Alcançado Pela Equivalência De Forma

Baal HaSulam, “Introdução ao Livro do Zohar“, Item 41: Tenha em mente que a realidade de todos o mundos é geralmente dividida em cinco mundos, chamados: a) Adam Kadmonb) Atzilut, c) Beria, d) Yetzira, e e) Assia.

Esses “mundos” são os níveis da minha proximidade interna com o Criador, com a doação. É como se eu olhasse através do prisma deles. Ao mesmo tempo, eu posso aceitar a doação em certo nível de Aviut (espessura), de zero a quatro. Em geral, estes são todos os níveis de realização até a adesão total.

Pergunta: Para que nós precisamos desses mundos, dessas ocultações?

Resposta: Para que descubramos gradualmente o Criador de acordo com a nossa equivalência de forma com Ele. É uma lei: cada fenômeno na realidade só pode ser alcançado de acordo com uma equivalência de forma. Enquanto eu, de acordo com a minha natureza egoísta, sou externo a ele e não sou compatível com ele, eu não posso senti-lo. Quando o ponto no coração desperta em mim, eu começo a sentir minha oposição ao Criador, e posso crescer, aumentar meu ponto e minha proximidade com Ele. Mas até então, eu estou desconectado Dele pelo meu ego: Ele é doação total e eu sou recepção total, e eu não tenho nenhuma conexão com Ele. É assim que funciona a lei da equivalência de forma.

 

 

Pergunta: Podemos dizer que os níveis de equivalência refletem minha sensibilidade para com os outros?

Resposta: Sim. Minha atitude para com os outros ou para com o Criador é, na verdade, a mesma coisa. O mais importante é a direção de mim para fora.

Nós devemos entender que estamos num estado chamado “mundo de Ein Sof (Infinito)”, ou “Malchut de Ein Sof“. Mas nós estamos separados por cinco níveis de opacidade dos sentidos. Masachim (telas) especiais os enfraquecem como filtros que são vestidos na percepção do mundo de Ein Sof. Como resultado, nós sentimos apenas o “mundo externo”, embora tudo realmente aconteça dentro.

 

 

A realidade é fixa, mas ela é descrita para nós sob a forma deste mundo. A única diferença é a imprecisão, no embotamento dos sentidos.

Pergunta: Como podemos aguçar nossos sentidos?

Resposta: Depende da sua sensibilidade para com os outros em sentir o outro e se eu posso sentir que ele é tão importante como eu sou. Portanto, diz-se: “Ama o teu amigo como a ti mesmo”.

 

– Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá 14/04/13, “Introdução ao Livro do Zohar“

2 replies
  1. Roberta de Oliveira
    Roberta de Oliveira says:

    Para chegarmos ao Criador, aquele que está dentro de nós, precisamos nos conectarmos com o nosso próximo.

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