A Máquina Perfeita

Do livro “O Sábio Coração”

Baseado em uma palestra de Michael Laitman (15 de dezembro de 2006)

As pessoas podem ser felizes
Só quando conectadas
Como numa máquina.

Na medida de nossa desconexão
Nós não somos nutridos por sua perfeição.

A máquina está perfeita,
Uma vez que é operada pela
A lei de doação incondicionalmente.
E nós temos que aderir a essa lei
Como partes inseparáveis desta máquina.

Corrigir A Natureza

Do livro “O Sábio Coração”

De Degraus da Escada, vol. 2 artigo n º. 822, por Rabash

A natureza não pode ser mudada,
Mas o homem pode usar sua natureza
Com o propósito de
Corrigir o mundo.

Isso significa que ele pode usar toda e qualquer característica
De forma a trazer correção ao mundo,
Em vez de sua destruição,
Semelhante à matéria do mundo físico.

Por exemplo, é comumente conhecido
Que o fogo é prejudicial.
Se houver um incêndio,
Ele devora e queima corpos e bens.

No entanto, ao mesmo tempo,
Quando o fogo é usado devidamente,
Ele ilumina a noite,
Aquece as nossas casas no inverno,
E ele cozinha a nossa comida.

Assim, podemos ver
Que mesmo com a coisa mais nociva,
Se for utilizada para a correção,
Pode resultar no mundo
Beneficiando-se do fogo,
Ao invés de fugir dele.

Chuva Sobre a Terra

Do livro “O Sábio Coração”

Uma alegoria de Baal Ha Sulam-Frutos de um Sábio, Discussões (p126)
Assim como a chuva é enviada
Para a Terra,
E a Terra não pode sentir
Quem a mandou,
O homem é absolutamente incapaz
De sentir quem enviou a ele um pensamento
Porque ele não pode sentir isso
Até que o pensamento chega
À sua mente.
E quando ele estiver em sua posse,
Parece que é uma parte do seu ser.

A Terra Deu Seu Fruto

Do livro “O Sábio Coração”

De Cartas de Rabash, Carta n º. 37

A Terra dá frutos,
Recebe força
Da chuva, do vento e do sol.

Se lhe falta uma das forças
Que precisa,
Ela não suporta,
Não doa,
E não é possível criar nada.
E então as pessoas não podem ser nutridas por ela.

Ao invés, tragicamente,
Elas podem se extinguir
Pela fome,
Se a Terra não der
Frutos.

Mas quando o homem
A semeia planta e colhe,
Ela retribui de acordo.
Da maneira com que o homem serve a terra
É a maneira com que a Terra serve o homem.

A Atração Da Terra

Do livro “O Sábio Coração”

Baseado em uma palestra de Michael Laitman (31 de outubro de 2006)

Toda a matéria da Criação
Mantém o desejo de receber,
O desejo pelo prazer,
Matéria puxando para si mesma.

A Terra atrai,
Mais atrai menos.
Todas as forças
E campos magnéticos
São tipos de forças de atração.

Nossos pensamentos
Tem uma força de atração, também.
Desde que o homem
É feito inteiramente de matéria que atrai para si,
Ele constantemente deseja,
E anseia por encher-se.

Inconscientemente,
Ele calcula sempre
O que lhe beneficia,
O que evitar quando sente que é danoso,
E como atrair o bem.

Respirando O Ar

Do livro “O Sábio Coração”

De degraus da escada, Vol. 1, do artigo n º. 274, por Rabash

Vemos
Que as pessoas sempre devem
Respirar o ar,
Ou elas perdem suas vidas.
E este ar deve ir para frente e para trás,
Ou seja, após a inalação,
Ela deve exalar
E logo inalar novamente.

O ar inalado anteriormente
É útil apenas por um momento.
E se quisermos continuar vivendo,
Nós imediatamente devemos
Inspirar ar fresco.

Nascimento Espiritual

Do livro “O Sábio Coração”

De Frutos de um Sábio, Ensaios, “O Segredo da Concepção e Nascimento”, por Baal HaSulam

Assim como há nascimentos de corpos,
Há o nascimento através da renovação da força espiritual,
Quando chegamos ao mundo da correção.

Semelhante a um embrião físico,
Nascido do ventre de sua mãe,
Nós viemos de um mundo
Escuro e corrupto,
Imundo e desagradável,
Para um mundo colorido e perfeito:
O mundo da correção.

Na corporalidade,
O recém-nascido
Escorrega para os braços amorosos
De pais cuidadosos
Que lhe garantirão sua existência e bem-estar.
Da mesma forma, uma vez que a cada um de nós
É dado 600.000 que
Cuidam de nossa existência,
Nós todos respiramos o sopro da vida
Como um homem em um só coração.

O Nascimento De Uma Humanidade Feliz

Do livro “O Sábio Coração”

De Frutos de um Sábio, Ensaios, “O Segredo da concepção e do nascimento”, por Baal HaSulam

Nosso desenvolvimento na Criação
Nada mais é que nossa imitação dela,
À medida que o sentir e a beleza
Das cores que projetamos e inovamos

Nada mais são do que cópias das cores atraentes
Que encontramos nas flores.

Tome um carpinteiro, por exemplo,
Como ele saberia como fazer uma mesa de quatro pernas
Se ele não tivesse copiado a obra do Criador,
Que criou as criaturas de quatro patas?

Como ele saberia unir dois pedaços de madeira,
Se não estivesse imitando a maneira pela qual nossos membros estão unidos,
Como colocaria os pedaços de madeira juntos em conformidade?

“É isso o que as pessoas, fazem.
Eles olham e aprendem da melhor forma que podem
A fim de compreender a realidade,
Que se coloca diante deles
Em sua beleza perfeita.

Quando tudo isso é entendido,
As pessoas fazem réplicas.
Essa amostra passa a ser a base para outra amostra
Até que o homem cria um mundo lindo
Cheio de invenções.

Com base na observação do trabalho da Criação,
Aviões foram construídos assemelhando-se a um pássaro voando.
Rádios têm sido feitos para perceber as ondas sonoras,
Assim como as orelhas.

Em suma:
Tudo o que conseguimos fazer
Foi colocado diante de nós na Criação.
Em nossa realidade, exatamente como é,
Nada falta,
Exceto aprender dela
E criar em conformidade com ela.

O Servo E Os Ministros

Do livro “O Sábio Coração”

Baseado em uma alegoria de Baal HaSulam – Frutos de um Sábio, Cartas (p 25)

Era uma vez um rei
Que gostava tanto do seu servo,

Quis fazer o servo
Superior a todos os seus ministros.
Ele reconhecia sua grandeza,
E o amor infalível dentro do coração de seu servo.

Mas não era coisa de rei
Promover uma pessoa
De uma vez
Sem nenhuma razão aparente.

Pelo contrário, a forma adequada para um rei
É divulgar as suas razões para todos,
Revelando sua profunda sabedoria.

O que o Rei faz?

Ele designou o seu servo
Para proteger seu próprio castelo.

Ele também pediu a um dos ministros,

Que tinha o dom da comédia,
Para fingir ele era um rebelde
Contra o reino,
E, para atacar o castelo
Quando os guardas do rei estivessem despreparados.

O ministro fez o que foi dito.
Com grande desenvoltura e astúcia
Ele fingiu assaltar o castelo do rei.
O servo, agora a guardava o castelo,
Arriscou sua vida e salvou o rei.

Ele lutou contra o ministro
Com incansável bravura
Até que todos pudessem ver claramente
Seu amor e fidelidade
Para com seu rei.

Em seguida, o ministro tirou o disfarce
E todos riram com a alegria
Já que o servo tinha lutado com toda sua força
Só para descobrir que era tudo
Imaginário, completamente irreal.

Riram ainda mais
Quando o ministro contou
Sobre seu personagem imaginário,
Profundamente cruel no coração,
E, do grande medo
Que ele tinha certeza de ter visto.

E cada detalhe
Nessa luta terrível
Trouxe muitos risos e muita alegria.

Mas mesmo assim,o servo era ainda um servo,
E sem estudo, também.
Como ele poderia ser superior
A todos os ministros do rei e servos?

O rei ponderou esta questão,
E, como antes, ordenou que o mesmo ministro
Fingisse ser um ladrão assassino
E travasse uma guerra amarga contra ele.

O rei estava certo
Que, na segunda guerra,
Ele revelaria ao seu servo uma sabedoria admirável,
Suficiente para torná-lo digno
De liderar todos os ministros.

E assim o rei, mandou o servo
Proteger o tesouro do reino.

E esse mesmo ministro vestido
Como um assassino cruel
Partiu para roubar as riquezas secretas do rei.

O pobre guarda
Lutou mais uma vez com toda sua força
E, com dedicação plena
Até que sua quota fosse preenchida.

Em seguida, o ministro tirou o disfarce
E houve grande alegria
No palácio do rei,
Ainda mais do que antes
Já que os detalhes dos truques do ministro
Trouxeram grandes risadas.

Pois ele teve que exibir
Ainda mais sabedoria e astúcia.

Pois agora estava evidente
Que não havia qualquer crueldade
No reino,
E aqueles que foram considerados cruéis
Eram apenas brincalhões.

Na verdade, o ministro precisava grande ingenuidade
Para convencer aparecer como vilão.

Moedas De Ouro

Do livro “O Sábio Coração”

Com base no Ari “A Árvore da Vida”, p. 125, Capítulo 5
Uma vez um rei quis enviar
Uma grande quantia de moedas de ouro
Para seu filho,
Que estava em uma ilha distante.

Mas, infelizmente, todas as pessoas em seu reino
Eram ladrões e vigaristas
E ele não tinha servos de confiança.

O que ele fez?

Ele trocou as moedas
Por dinheiro trocado
E enviou o dinheiro
Para seu filho,
Levado por muitos servos.
Desta forma, o roubo
Não valeria a pena
Maculando a honra
Do reino.